O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou, no início da tarde desta terça-feira (20) que escolheu o delegado Mauricio Valeixo, para ser o próximo diretos da Polícia Federal (PF), a partir do ano que vem. Atualmente, Valeixo é o superintendente da PF no Paraná.
Valeixo vai substituir o atua diretor da PF, o delegado Rogério Galloro. Valeixo coordenou a operação da prisão do ex-presidente Lula, em abril deste ano.
Moro também anunciou que escolheu a delegada Érika Marena, atualmente superintendente da PF em Sergipe. Ela foi escolhida para comandar o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, órgão estratégico da PF. Ela é uma das delegadas que participou do início da Lava Jato, e foi a responsável por batizar a operação.
Moro chama para equipe de superministério delegada que deu nome à Lava Jato
Érika Marena foi a responsável pela Operação Ouvidos Moucos, em Santa Catarina. A operação, que visava combater supostos desvios de dinheiro em programas de ensino a distância da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A operação afastou e prendeu o então reitor da UFSC, que cometeu suicídio dias depois.
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Questionado sobre a atuação de Érika na Ouvidos Moucos, Moro afirmou que a delegada tem sua “plena confiança” e classificou o que aconteceu na operação de “infortúnio”. “A delegada não tem responsabilidade quanto a isso”, disse o futuro ministro.
Após o anúncio de Valeixo no comando do PF, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) divulgou nota parabenizando o delegado. A entidade afirma que Valeixo “reúne todas as condições necessárias à condução da corporação para as missões que se vislumbram”.
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