A semana começou tensa em Brasília com mais uma sucessão de episódios que refletem um presidente cada vez mais isolado e disposto a tensionar os limites da democracia e da governabilidade. O ponto comum dos embates foi a atuação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta – que virou alvo de bolsonaristas nas redes sociais após o presidente dar o sinal, dizendo que seu subordinado havia “exagerado” e que precisava ser “mais humilde”.
> Bolsonaristas pedem bloqueio à China, principal fornecedora de produtos médicos
Tentando restabelecer a ordem natural de um governo, em que o presidente é figura pública com mais prestígio que seus ministros, aliados de Bolsonaro atacaram Mandetta por diversos flancos. Com o vocabulário habitual, Olavo de Carvalho pediu sua saída do Ministério: “Fora, ministro Punhetta!”. Ao mesmo tempo, um dos braços da comunicação da rede bolsonarista acusou o ministro de obter o apoio da imprensa por meio de contratos de publicidade firmados pela pasta.
O desgaste entre presidente e ministro, que já era evidente desde a semana passada, foi acirrado pela participação de Mandetta na live a dupla sertaneja Jorge e Matheus, que alcançou mais de 3 milhões de visualizações simultâneas na noite de sábado (4).
A tensão criada dentro do bolsonarismo alcançou seu ápice no meio da tarde, quando a demissão de Mandetta passou a ser vista como certa. O jornal O Globo chegou a noticiar que a decisão de Bolsonaro já tinha sido tomada e o ministro seria demitido ainda nesta segunda-feira. A informação não era apenas d’O Globo. De dentro do Ministério da Saúde, o deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), que preside a frente parlamentar da medicina, fez um vídeo do que seriam os últimos momentos de Mandetta no comando da pasta.
O quadro começou a mudar quando as reações a ameaça de Bolsonaro começaram a vir de vários pontos de Brasília. Do Senado, o presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP) fez chegar ao presidente que os senadores apoiam o ministro da Saúde; da ala militar, a leitura de que a demissão poderia abrir espaço para que o Congresso acolhesse um dos pedidos de impeachment que foram apresentados contra o presidente.
Em entrevista coletiva concedida perto das 20h30, Mandetta confirmou que suas próprias gavetas foram esvaziadas nesta tarde.
Quem faz uma leitura acurada do que enseja tanta tensão dentro do governo é o cientista político e economista Ricardo de João Braga, coautor do Farol Político.
“Temos um presidente com sérias limitações no momento. A compreensão da crise, do mundo e do papel do Brasil e do governo parece lhe escapar. Também tem se mostrado fraco politicamente, como vemos até quando seus ministros o desautorizam. Se o processo de perda de popularidade persistir e o presidente continuar nessa busca incessante por um poder quase patriarcal, cultivando essa imagem do mito que as pessoas têm que seguir cegamente, vejo possibilidade de tudo isso desembocar no impeachment. Até porque Bolsonaro deveria estar produzindo resultados para os seus eleitores e para os empresários que apostaram nele, e esses resultados até agora não apareceram e se tornaram bem mais improváveis com a pandemia. E resultado é a palavra-chave, elemento soterrado e esquecido embaixo de polêmicas e redes sociais.”
No 1º turno de 2018, Bolsonaro não foi minha opção. No 2º turno, também não votei nele… Mas confesso que hoje ele seria minha escolha, pois o governo não se faz só com o presidente, mas com quem o cerca. Bolsonaro não se comunica bem, porém ele escolheu bons ministros. Os índices de violência diminuiram muito, a economia não vai bem, porém 2019 deixou claro o quanto o congresso atrasou as decisões importantes do país. Agora são os governadores q terão q responder pelas vidas perdidas por não apoiarem o tratamento promissor da cloroquina. Também deveriam escutar o presidente quanto ao isolamento vertical, pois a OMS não detém a verdade absoluta. OMS e CDC (EUA) divergem quanto ao isolamento, e a OMS já errou no início da crise quando impediu o fechamento das fronteiras com a China, auxiliando à pandemia… Ao final, as pessoas terão que admitir q “Bolsonaro tinha razão”, mas espero q ainda exista um país para isto.
Parece que uma parte boa quer ver o sangue escorrer!!…Quero ver onde esses brabinhos vão se esconder se o bicho pegar nas ruas!!!
kkkkkkkkkkkkkk… A esquerdalha vive de pequenos sonhos impossíveis… na cabeça desesperada deles o PRESIDENTE BOLSONARO tem “medo” do impeachment.. kkkkkkkkkk
Daqui a pouco, no cercadinho do palácio, ele novamente não vai resisitr e abrirá sua farta fábrica de bobagens, irresponsabilidades e besteiras.
Não aprovo como o presidente se expressa, mas ele estava certo desde o princípio quanto ao uso da cloroquina e do isolamento vertical. Ele sorria pras câmeras pq já sabia q as previsões todas estariam erradas com o aparecimento de um tratamento eficaz. Mas a irresponsabilidade só existe do lado da mídia ao espalhar o pânico e terror, e ao esconder das pessoas os testes promissores do tratamento da cloroquina. Até a OMS recomendou o tratamento com a cloroquina junto a +outras 3 opções.
O uso da cloroquina nunca foi recomendado pela OMS, o que se recomenda é estudar uma eventual eficácia dessa droga. No momento ainda não tem nenhum tratamento por remédios, comprovadamente eficaz. A Fiocruz até afirma que a cloroquina nada influi sobre a doença enquanto sua aplicação não é sem risco para o grupo alvo, já que pode provocar graves problemas cardíacos e problemas de figado. Está em teste e temos que aguardar os resultados.
O isolamento recomendado pelos cientistas é o horizontal, mas a pressão contra pelo comércio é grande. Que o isolamento horizontal não funciona vimos na Europa e nos Estados Unidos.
apoiado
Quero conhecer este estudo da Fiocruz que vc citou. Deixa aqui a referência.
Sobre o isolamento vertical, também.
Obrigado.
Procure no Google por: fiocruz estudo remedio cloroquina Não consigo colocar os links específicos aqui. Eles falam até sobre um outro remédio antivirus que parece estar dando algum resultado o atazanavir mas está tudo em fase e estudo/teste.
Sobre o isolamento basta seguir as notícias sobre o isolamento e seu histórico em outros países.
a tal de cloroquina ainda nao tem comprovação e o isolamento vertical com cloroquina vai matar um bocado de idosos – bom para o deficit da previdencia
apoiado
Mandeta, infelizmente está sim se deixando usar pelos cleptocratas e pelo stabelisment dos bandidos de seu partido maia e alcolumbre que estão agindo politicamente para enfraquecer o presidente, veja o nivel baixíssimo e imoral que estes políticos malditos possuem, se utilizam até de uma situação como esta para alcançar seus criminosos intentos….
Prefiro dez mil vezes ser tratado por dr. Mandetta, de que pelo dr. bozo!
O Dr. Bozo quer que vc se exploda
Dr. Bozo quer que todo mundo se exploda. Menos os três bananinhas é claro.
besteira
Não creio que haja “medo de impeachment”, visto que isso só ocorre em caso de cometimento de crime, e nenhum dos pedidos de “impeachment” tem base para incriminá-lo.
Acredito sim que o presidente está sendo “assessorado” e até pressionado pelos militares para agir com menos discursos e atitudes polêmicos.
Diante da falta de cometimento de crime que justifique um impeachment, não acredito que o Botafogo da Odebrecht ou o Alcolumbre, tenham coragem de abrir processo de impeachment, o que configuraria tentativa de golpe e instabilidade institucional, acarretando na tomada do poder pelos militares.
A esquerda que se cuide e deixe de atrapalhar o governo, pois serão os únicos culpados por um final desses.
Gadissimo
Cabritíssima
Bonita camisa Valdir!
que o Sr Boçalnario fala muita bobagem é liquido e certo agora que os militares queiram o poder no Brasil, não acredito, hoje sao pessoas com alta qualificação academica nao entram em canoa furada
Sr. Bolsonaro, você quis dizer.
Militares sempre tiveram alta qualificação acadêmica, falando daqueles que detêm o poder de decisão. Militares que chegam no topo da carreira, são brasileiros de caráter que honram seus juramentos à Pátria. Não se trata de “querer”, mas sim de “dever”.
Simples assim!
DEVER
palavra muito elastica
por DEVER ficaram no poder::
Generalissimo Franco
Hitler
Salazar
Fidel Castro
Maduro
Erdogan
Lenin
Stalin
Tem mais
poe mim paro por aqui – Se Vc gosta de milico nao discuto é sua opçãp
eu prefiro humanidade
boa Sorte
Nenhum desses que você citou foi por “dever”, mas por insanidade mental, gana pelo poder. Muito diferente de “dever constitucional”.
Não se trata de “gostar” ou “deixar de gostar” de militares. É uma questão de “CREDIBILIDADE” e “CARÁTER”.
Não sei o que entendes por “humanidade”, mas certamente os militares são mais “humanistas” que muitos “pseudo humanistas”. Certamente não desconheces o pronto atendimento dos militares sempre que são convocados:
– Violência está fora de controle em um estado. Chama as FFAA (GLO);
– Caiu uma ponte importante na cidade X. Chama as FFAA;
– Precisa levar alimentos a pessoas que estão isoladas. Chama as FFAA;
– Precisa de uma ação nacional urgente para imunizar a população. Chama as FFAA.
E por aí vai.
Via de regra, e até hoje se confirmou comigo, 100% dos que destilam ódio pelos militares, não prestaram o Serviço Militar, e desconhecem por completo o que é ser militar.
Que bom que ficamos por aqui, afinal você quem entrou no meu comentário e eu apenas externei meus argumentos.
desculpe, eu achei que o contraditorio era aceitavel
Me diga você! O contraditório é aceitável? Ou só vale o “seu contraditório”?
Mas sempre fica a pergunta, até quando o presidente aguentará a derrota da razão? Já estou vendo ele no cercadinho, ou em entrevista ao datena.