O Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançaram nesta quarta-feira (8) o Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad) em Segurança Pública e Ciências Forenses. Com isso, o governo vai destinar R$ 10,1 milhões para bolsas de pesquisa em mestrado, doutorado e pós-graduação que visem a segurança pública e o enfrentamento à criminalidade.
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O objetivo do programa, que foi lançado em uma cerimônia que reuniu os ministros Sergio Moro e Abraham Weintraub, é estimular pesquisas que auxiliem as forças de segurança no enfrentamento e na solução de crimes. A expectativa é que os estudos permitam, entre outras coisas, o mapeamento das redes de tráfico e mais precisão na identificação da autoria de crimes por meio de exames de DNA. Também espera-se que o combate à corrupção seja aperfeiçoado por meio do uso da inteligência artificial no mapeamento da lavagem de dinheiro.
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O projeto ainda pretende desenvolver tecnologias para blitz de trânsito que ajudem a identificar se o motorista está sob efeito de drogas ilícitas. Estudos focados em crimes ambientais, medicina legal e respostas a desastres também são visados pelo governo.
O programa envolverá os Ministérios da Justiça e da Educação, a Polícia Federal (PF), as secretarias Nacionais de Segurança Pública (Senasp) e de Políticas sobre Drogas (Senad) e a Capes. Com isso, os pesquisadores poderão, por exemplo, ter acesso aos dados estatísticos e aos laboratórios físicos da PF para desenvolver seus projetos.
A iniciativa é voltada para universidades públicas, federais e estaduais, e instituições privadas. Programas já existentes na Capes poderão se inscrever a partir da publicação do edital do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad) em Segurança Pública e Ciências Forenses, previsto para as próximas semanas. Cada projeto selecionado poderá permanecer em pesquisa por até 5 anos.
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