De 1º de janeiro de 2019 até o dia de hoje, o governo de Jair Bolsonaro (PL) já desembolsou, através de agências de propaganda, exatos R$ 1.951.781,89 com impulsionamentos de publicidade institucional no Twitter. O valor representa cerca de 48,86% de R$ 3.994.345,41 pagos à plataforma desde 2015. As informações foram obtidas pelo Congresso em Foco com base nos dados disponíveis no Portal da Transparência.
O órgão que lidera a lista de gastos com o Twitter é o Ministério da Saúde, com 88 contratos que custaram aos cofres públicos R$ 772.394,80 desde o início do governo de Jair Bolsonaro.
Vale lembrar que em 16 de janeiro de 2021, a plataforma sinalizou um post do Ministério, por fazer propaganda do tratamento precoce contra a covid-19, como informação enganosa e potencialmente prejudicial. Desde 2015, porém, o órgão é o que mais investe em publicações no Twitter, com 204 contratos no valor de R$ 1.288.965,11.
A Presidência da República vem logo atrás na lista de despesas com a rede do passarinho azul. No período de 1º de janeiro de 2019 até esta quarta-feira (5), foram 57 contratos totalizando R$ 546.331,63 pagos ao Twitter Brasil Rede de Informação Ltda. Apesar disso, não é Jair Bolsonaro o presidente que mais investiu dinheiro para impulsionar posts no Twitter.
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O ex-presidente Michel Temer (MDB) é o campeão de despesas. Em sua gestão foram gastos R$ 709.810,53 em postagens. Já a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) foi a mais econômica, destinando apenas R$ 106.582,70 ao impulsionamento de mensagens no plataforma.
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