Os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ambos do PSDB, criticaram neste sábado (25) as manifestações programadas para amanhã em favor do presidente Jair Bolsonaro e do seu governo. Doria chamou os atos de inúteis. “O povo já foi à rua, já manifestou as suas posições. Consideramos como algo inútil, inadequado, e estabelecendo o potencial de confronto que não é o momento”, disse o governador paulista.
As informações são do jornal Folha de S.Paulo. Eduardo Leite também considerou a mobilização inoportuna e criticou o posicionamento do presidente a respeito do assunto. “Estimular oficialmente não é adequado. O Brasil passou pelo processo eleitoral, há uma definição, buscamos a convergência de uma agenda que ajude o país a recuperar estabilidade, estimule investidores e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida da população”, comentou o governador gaúcho ao ser questionado pela imprensa.
As declarações dos tucanos foram feitas durante o encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Consud), fórum que reuniu em Gramado (RS) governadores das regiões Sul e Sudeste. Este foi o terceiro encontro do grupo, que apoia a reforma da Previdência.
Na reunião deste sábado, os governadores debateram também a tramitação no Congresso da Medida Provisória 868, que cria um novo marco legal para o Saneamento Básico no país. Doria, Leite e Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, foram os únicos chefes de executivos estaduais que não assinaram carta contra a MP, divulgada em 12 de maio. No documento final do Consud deste sábado, consta o apoio ao texto, “com a alteração proposta ao artigo 12”. O artigo mencionado trata da continuidade dos contratos de programa após a entrada em vigor da nova lei. Também está destacado que os governadores do Espírito Santo e do Paraná têm ressalvas maiores à MP.
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Só politiqueiros vagabundos “são contra” ou não aprovam as manifestações ordeiras e democráticas pelos avanços do Brasil, que está infestado de politiqueiros ladrões dos recursos arrecadados na imensa carga tributária mas com retorno medíocre para os contribuintes em todos os Serviços Públicos menos para o Judiciário e alta cúpula do Legislativo e muitos do Executivo.