A ex-presidente Dilma Rousseff, afastada do cargo após processo de impeachment, voltará a ocupar uma função pública. Ela foi eleita presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O banco foi criado em 2014 e é a instituição financeira ligada ao Brics, bloco de países formado por Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul.
Dilma tomará posse como presidente do banco no dia 29 de março, durante a viagem que o presidente Lula fará à China. Dilma foi sabatinada nos últimos dias e eleita nesta sexta-feira (24) pelo Conselho de Governadores do banco, que é formado pelos ministros da área econômica dos países fundadores, mais os representantes de novos países que se tornaram integrantes também do banco (Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai). Os países se reuniram em videoconferência para eleger Dilma.
A sede do banco é na China. E Dilma receberá um salário de US$ 500 mil anuais, R$ 2,6 milhões, o que dará uma média mensal em torno de R$ 220 mil. O valor é equivalente ao que é pago ao presidente do Banco Mundial. Ainda há outros benefícios, como assistência médica, auxílio-viagem para o país de origem, subsídios para mudança e transporte aéreo.
Dilma substituirá no cargo o também brasileiro Marcos Troyjo, que era da equipe do ex-ministro da Economia Paulo Guedes.
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