O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (26) que não vai aceitar as sugestões dadas nesta semana pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para a ampliação do Bolsa Família. O ministro planeja reformular o programa criado pelo PT e ampliar o número de beneficiários e o valor do auxílio. Para isso, outros benefícios seriam excluídos.
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Bolsonaro disse que é contra excluir o abono salarial para que o Renda Brasil seja implementado. “Ontem discutimos a proposta, possível proposta do Renda Brasil, e eu ontem falei: está suspensa, vamos voltar a conversar”, disse Bolsonaro em Ipatinga (MG), durante a inauguração de uma usina.
“A proposta como a equipe econômica enviou para mim não será enviada para o Parlamento, não posso tirar de pobres para dar para paupérrimos, não podemos fazer isso daí. Como por exemplo a questão do abono para quem ganha até dois salários mínimos, seria um décimo quarto salário, não podemos tirar isso de 12 milhões de pessoas para dar para um Bolsa Família, Renda Brasil, seja lá qual for o nome desse novo programa”, declarou o presidente.
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A equipe econômica do governo quer ampliar o número de beneficiários do Bolsa Família e aumentar o valor do benefício. A ideia que o auxílio seja algo entre R$ 250 e R$ 300, hoje o valor máximo do Bolsa Família é de R$ 205.
Uma das formas de bancar o aumento é a exclusão de outros benefícios sociais considerados menos eficientes, especialistas defendem o fim do seguro defeso, abono salarial e salário família. O objetivo é que o novo programa comece a valer no final de janeiro de 2021, quando terá acabado o auxílio emergencial.
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