O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse nesta sexta-feira (12) acreditar na viabilidade de uma nova edição do auxílio emergencial para o primeiro semestre de 2021.
“Há a expectativa do Congresso Nacional, que é uma expectativa da sociedade, de que seja autorizado o auxílio emergencial”, disse Pacheco pronunciamento com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
A declaração foi dada após almoço entre as quatro autoridades para debater as pautas prioritárias do Congresso e do governo federal.
“A nossa expectativa é que possamos ter no mês de março abril, maio e, eventualmente num quarto mês de junho, um auxílio emergencial”, concluiu o senador. Os quatro evitaram, porém, falar em valores para o novo benefício, ou mesmo como ele será aplicado – Ramos não discursou.
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“Externamos ao ministro Paulo Guedes e ao ministro Ramos o que é o desejo e expectativa do Congresso Nacional […] A prioridade absoluta é vacina e auxílio emergencial, e elas só deixarão de ser prioridades quando a pandemia acabar”, afirmou Pacheco.
Segundo Paulo Guedes, o clima de trabalho entre Executivo e Legislativo é “extraordinariamente construtivo”. O governo trabalha na possibilidade de duas PECs sobre o tema.
O objetivo dos dois poderes é o auxílio ser autorizado sem prejudicar as contas públicas brasileiras. “A nossa expectativa é que o auxílio seja suficiente para que alcance o maior número de pessoas, com a responsabilidade fiscal que precisa se ter no Brasil”, afirmou Pacheco.
Veja o pronunciamento:
PEC Emergencial após o Carnaval
No mesmo pronunciamento, Pacheco disse que deve se reunir com o senador Márcio Bittar (MDB-AC) durante o carnaval, para acertar o relatório das propostas de emenda à Constituição (PECs) do Pacto Federativo e Emergencial. Bittar é o relator das duas propostas e do orçamento de 2021.
O objetivo é apresentar o texto aos líderes partidários na Casa na próxima quinta-feira (18) e aprovar as duas PECs até o início de março.
“Acredito muito que tenhamos um resultado muito positivo, que é conciliar o interesse público de ter o socorro às pessoas vulnerabilizadas com a responsabilidade fiscal que demonstre que o Brasil é um país série e que cuida de suas finanças”, disse Pacheco, em entrevista coletiva.
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Os ladrões da República se reuniram e já decidiram pela renovação de uma espécie de “orçamento de guerra”, q correrá à parte do orçamento deste ano q ainda não foi aprovado. Desse modo, não haverá nenhum remanejamento de verbas, mas apenas uma liberação para q o Executivo gaste muito além do q já devemos e passe a dever mais ainda. A conta pagaremos no futuro. O importante para os ladrões da República é q nenhuma medida ocorrerá para prejudicá-los, ou seja, continuarão numa boa, gastando à vontade, enquanto o Povo se lasca!
Aquela boa e velha esmola pra comprar voto. Não sei como alguém acreditou em “nova política” vinda de um sujeito que ficou 28 anos nadando em mamatas, rachadinhas e milícias no congresso…
O auxílio – qualquer auxílio – em si é fundamental num país tomado pela pandemia, mas desde que seja justificado com a adoção de novas medidas restritivas para frear essa nova onda de contágio e mortes, assim como de mutações do vírus que podem jogar no lixo a eficácia das pouquíssimas vacinas já aplicadas. Mas sabemos que não vai ser assim. Joga o dinheiro na não do desempregado e garante o voto em 2022.