O tradicional desfile na Esplanada dos Ministérios alusivo ao Dia da Independência não foi realizado este ano em razão da pandemia de covid-19. No lugar dele, um evento menor na manhã desta segunda-feira (7) tomou lugar na residência oficial do presidente Jair Bolsonaro, no Palácio da Alvorada.
Contrariando as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a legislação local de Brasília, Bolsonaro não usou máscara durante o evento e cumprimentou apoiadores.
O presidente acompanhou o hasteamento da bandeira no Pavilhão Nacional do Palácio e a apresentação da Esquadrilha da Fumaça.
A solenidade foi restrita às autoridades convidadas e imprensa. Entre os que participaram estavam o presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de ministros de Estado e chefes das Forças Armadas.
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Pelo segundo ano consecutivo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não participou. Rompido com o ministro da Economia, Paulo Guedes, Maia tem feito aproximações apenas com os ministros da articulação política, como Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Jorge Oliveira (Secretaria-Geral).
À noite, às 20h, um pronunciamento do presidente será veiculado em cadeia nacional de rádio e TV. Segundo publicação no Facebook de Bolsonaro, o pronunciamento foi gravado no domingo (6).
Assim como no ano passado, ministros gravaram depoimentos sobre a data. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o país precisa superar as crises econômica e sanitária.
“Brasileiros, no dia 7 de setembro celebramos nossa independência. Estamos atravessando a crise da saúde e a crise da economia. Nenhum brasileiro pode ficar para trás, mas nenhuma nação é apenas o compromisso entre os contemporâneos, da mesma geração, temos também compromisso com as futuras gerações. Temos que deixar para nossos filhos uma pátria ainda maior que recebemos dos nossos pais”, declarou.
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, também comentou sobre a crise do coronavírus. “Nesta data, a data da nossa independência, renova-se em cada um de nós o compromisso de seguirmos construindo um país cada vez melhor, compromisso este que se torna ainda mais importante diante da luta contra o coronavírus”.
Veja a cerimônia na íntegra:
Defesa cancelou desfile
Há um mês, o Ministério da Defesa publicou uma portaria determinando o cancelamento do desfile de 7 de setembro (veja a íntegra). “Como é de amplo conhecimento, o País, como considerável parte do mundo, enfrenta a pandemia do “COVID-19”, não sendo recomendável pelas autoridades sanitárias a promoção de eventos que possam gerar aglomerações de público, devido ao risco de contaminação”, justificou a pasta.
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, determinou aos comandantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea que orientem suas respectivas Forças para se absterem de participar de quaisquer eventos comemorativos alusivos ao evento, como desfiles, paradas, demonstrações ou outras que possam causar concentração de pessoas.
> As últimas notícias da pandemia de covid-19
PSUOL, poderia nos explicar como um pano com poros de 0,5μm pode impedir gotículas de 0,3μm com milhões de virions de irem pro ambiente?
A máscara não impede 100% das gotículas, mas sim 70% e isso já é muito útil.
Como? Agora as máscaras de pano são quânticas que fazem seus buracos maiores pararem partículas menores?
Muito antes de 2020 haviam publicações científicas afirmando categoricamente que máscaras não servem para impedir contaminação por vírus airborne, como a gripe. Isso é tão verdade que na Pandemia de 2009, repetiram ad nauseam na mídia que máscaras eram inúteis e não deveriam ser usadas por mais de 2 horas.
As discussões sobre o uso de máscaras para conter a expansão do SARS-Cov-2 têm sido marcadas por uma série de mitos pseudocientíficos, propalados por certos políticos populistas —como o brasileiro Jair Bolsonaro e, até a última semana, pelo norte-americano Donald Trump—, que desaconselham sua utilização para evitar males piores. Mas a posição científica predominante é a de que, nas zonas com transmissão comunitária da covid-19, o uso de máscaras ajuda a evitar a disseminação da doença, sobretudo nos lugares onde não é possível respeitar a distância física de 1,5 a 2 metros.
Embora o uso dessa proteção por si só não contenha a propagação do vírus (são necessárias também rigorosas medidas higiênicas e de distanciamento social), existe um consenso de que sua utilização ajuda a deter a pandemia, que já afetou mais de 15,5 milhões de pessoas no mundo todo. Estas são algumas das mentiras que circulam sobre o uso de máscaras —e das certezas que a pesquisa científica determinou sobre elas.
Ótimo, já me chamou de pseudocientífico. Agora, do auto de sua posição de cientista que lê as notícias 100% isentas da mídia, me explique como um vírus airborne nanoscópico consegue ser detido por poros microscópicos, sendo que as próprias gotículas de saliva (que contém milhões de virions) são menores do que os poros da máscara.
Qualquer coisa que use em seu rosto que te permita Respirar, fará o vírus entrar e sair brincando. No início da pandemia, a própria OMS não recomendava o uso de máscaras, baseados em décadas de pesquisa médica (máscaras hospitalares N95 são usadas para evitar contágios por sangue e fluídos pesados, não por gotículas e respiração). Mas de um mês para o outro, elas se tornaram obrigatórias.
É por isso que as máscaras detêm cerca de 70% das gotículas e não 100%. No início da pandemia a OMS não recomendou as máscaras, temendo que os usuários as usariam como se fosse uma proteção 100% e então não mais levariam as recomendações de isolamento etc. a sério. Além disso, o virus é novo e dinámico e estamos arprendendo sobre ele ainda.
Se os poros da máscara são maiores que as gotículas e MUITO maiores que os virions, COMO DIABOS máscaras de panos conseguem impedir que INCRÍVEIS 70% das gotículas entrem e saiam da máscara? As máscaras são quânticas por acaso? Esse número de 70% é obviamente falso. É fisicamente impossível.
Aliás, isso ainda é o de menos. Mesmo que todas as gotículas fossem menores que os poros, os milhões de virions nas gotículas irão entrar e sair da máscara facilmente através da respiração (a respiração empurra e puxa o que está na superfície da máscara).
E volto a repetir, em 2009 a mídia CANSOU de repetir que máscaras não funcionam contra vírus aerossóis. A Física não mudou de 11 anos. Pesquise as pesquisas médicas antes de 2020 sobre a inutilidade das máscaras para evitar o contágio do vírus Influenza (que é menos contagiosa).
Pergunte aos cientistas. Talvez o entendimento e a pesquisa tenham melhorado nesses 11 anos. Ou você acha que os cientistas têm fábricas de máscaras para ganhar dinheiro? https://uploads.disquscdn.com/images/3b7ab1a22e5cc6ac685cef3cc8026d9f33318564bd8e2593461261655521903e.jpg
Qual cientista? Me passe o email de um médico pesquisador, de um físico e de um engenheiro biomédico para eu perguntar pessoalmente. Já que você não sabe…
Um outro artigo publicado no mês passado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) indicou que a transmissão pelo ar seria a principal forma de disseminação do novo coronavírus.
Os pesquisadores analisaram o impacto de medidas para conter a pandemia implementadas em Nova York e Itália. De acordo com os resultados publicados, a obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos foi um ponto determinante para moldar a disseminação da doença nesses locais.
Segundo o artigo, a medida teria reduzido o número de novas infecções em cerca de 78 mil na Itália e 66 mil em Nova York entre os meses de abril e maio.
“Usar máscara em lugares públicos é a medida mais efetiva para prevenir a transmissão entre pessoas. Essa prática em conjunto com distanciamento social, quarentena e rastreamento de casos representa a melhor maneira para combater a pandemia de Covid-19”, escrevem os autores do estudo. na internet.
A médica epidemiologista Maria Van Kerkhove, especialista técnica da OMS, disse à Reuters que a recomendação é que as pessoas usem uma “máscara de tecido – ou seja, uma máscara não médica” em áreas onde há risco de transmissão. Globalmente, houve 6,7 milhões de casos confirmados de coronavírus e quase 400 mil mortes desde o início do surto no final do ano passado, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. Qual é a orientação da OMS? A entidade disse que sua nova orientação foi motivada por estudos concluídos nas últimas semanas. “Estamos aconselhando os governos a encorajar o público em geral a usar uma máscara”, disse Van Kerkhove.
Um estudo recente da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, oferece novas evidências de que as máscaras podem ser cruciais para evitar uma nova onda de infecções.
As máscaras funcionam como uma barreira que reduz a propagação do vírus
A pesquisa afirma que os lockdowns sozinhos não serão suficientes para impedir futuras ondas de contágio, a não ser que isso seja combinado com o uso massivo de máscaras para retardar a propagação da doença.
Mesmo máscaras de pano caseiras, que têm eficácia limitada, podem “dramaticamente” reduzir a taxa de transmissão se usadas por um número de pessoas suficiente.
“Nossas análises apoiam a adoção imediata e universal de máscaras faciais pelo público”, disse Richard Stutt, pesquisador de epidemiologia da Universidade de Cambridge e coautor do estudo, em um comunicado.
“Se o uso generalizado de máscaras pelo público for combinado com distanciamento físico e algum confinamento, poderá oferecer uma maneira aceitável de lidar com a pandemia e retomar a atividade econômica muito antes de haver uma vacina.”
The Lancet também publicou a respeito e há múltiplas publicações a respeito na internet, é só procurar.
Sem máscara, nossa, será que ele estava de cueca?
KKKKKKKKKKKK
Você foi mais rápido no gatilho!
A cueca dele não tem a mínima importância, mas a máscara tem.