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Presidente Jair Bolsonaro [fotografo] Agência Brasil [/fotografo]

Sem máscara, Bolsonaro participa de evento de 7 de setembro

07.09.2020 10:00 16

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16 respostas para “Sem máscara, Bolsonaro participa de evento de 7 de setembro”

  1. Alberto Soares disse:

    PSUOL, poderia nos explicar como um pano com poros de 0,5μm pode impedir gotículas de 0,3μm com milhões de virions de irem pro ambiente?

    • Felix disse:

      A máscara não impede 100% das gotículas, mas sim 70% e isso já é muito útil.

      • Alberto Soares disse:

        Como? Agora as máscaras de pano são quânticas que fazem seus buracos maiores pararem partículas menores?
        Muito antes de 2020 haviam publicações científicas afirmando categoricamente que máscaras não servem para impedir contaminação por vírus airborne, como a gripe. Isso é tão verdade que na Pandemia de 2009, repetiram ad nauseam na mídia que máscaras eram inúteis e não deveriam ser usadas por mais de 2 horas.

        • Felix disse:

          As discussões sobre o uso de máscaras para conter a expansão do SARS-Cov-2 têm sido marcadas por uma série de mitos pseudocientíficos, propalados por certos políticos populistas —como o brasileiro Jair Bolsonaro e, até a última semana, pelo norte-americano Donald Trump—, que desaconselham sua utilização para evitar males piores. Mas a posição científica predominante é a de que, nas zonas com transmissão comunitária da covid-19, o uso de máscaras ajuda a evitar a disseminação da doença, sobretudo nos lugares onde não é possível respeitar a distância física de 1,5 a 2 metros.

          Embora o uso dessa proteção por si só não contenha a propagação do vírus (são necessárias também rigorosas medidas higiênicas e de distanciamento social), existe um consenso de que sua utilização ajuda a deter a pandemia, que já afetou mais de 15,5 milhões de pessoas no mundo todo. Estas são algumas das mentiras que circulam sobre o uso de máscaras —e das certezas que a pesquisa científica determinou sobre elas.

          • Alberto Soares disse:

            Ótimo, já me chamou de pseudocientífico. Agora, do auto de sua posição de cientista que lê as notícias 100% isentas da mídia, me explique como um vírus airborne nanoscópico consegue ser detido por poros microscópicos, sendo que as próprias gotículas de saliva (que contém milhões de virions) são menores do que os poros da máscara.
            Qualquer coisa que use em seu rosto que te permita Respirar, fará o vírus entrar e sair brincando. No início da pandemia, a própria OMS não recomendava o uso de máscaras, baseados em décadas de pesquisa médica (máscaras hospitalares N95 são usadas para evitar contágios por sangue e fluídos pesados, não por gotículas e respiração). Mas de um mês para o outro, elas se tornaram obrigatórias.

          • Felix disse:

            É por isso que as máscaras detêm cerca de 70% das gotículas e não 100%. No início da pandemia a OMS não recomendou as máscaras, temendo que os usuários as usariam como se fosse uma proteção 100% e então não mais levariam as recomendações de isolamento etc. a sério. Além disso, o virus é novo e dinámico e estamos arprendendo sobre ele ainda.

          • Alberto Soares disse:

            Se os poros da máscara são maiores que as gotículas e MUITO maiores que os virions, COMO DIABOS máscaras de panos conseguem impedir que INCRÍVEIS 70% das gotículas entrem e saiam da máscara? As máscaras são quânticas por acaso? Esse número de 70% é obviamente falso. É fisicamente impossível.
            Aliás, isso ainda é o de menos. Mesmo que todas as gotículas fossem menores que os poros, os milhões de virions nas gotículas irão entrar e sair da máscara facilmente através da respiração (a respiração empurra e puxa o que está na superfície da máscara).
            E volto a repetir, em 2009 a mídia CANSOU de repetir que máscaras não funcionam contra vírus aerossóis. A Física não mudou de 11 anos. Pesquise as pesquisas médicas antes de 2020 sobre a inutilidade das máscaras para evitar o contágio do vírus Influenza (que é menos contagiosa).

          • Felix disse:

            Pergunte aos cientistas. Talvez o entendimento e a pesquisa tenham melhorado nesses 11 anos. Ou você acha que os cientistas têm fábricas de máscaras para ganhar dinheiro? https://uploads.disquscdn.com/images/3b7ab1a22e5cc6ac685cef3cc8026d9f33318564bd8e2593461261655521903e.jpg

          • Alberto Soares disse:

            Qual cientista? Me passe o email de um médico pesquisador, de um físico e de um engenheiro biomédico para eu perguntar pessoalmente. Já que você não sabe…

          • Felix disse:

            Um outro artigo publicado no mês passado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) indicou que a transmissão pelo ar seria a principal forma de disseminação do novo coronavírus.

            Os pesquisadores analisaram o impacto de medidas para conter a pandemia implementadas em Nova York e Itália. De acordo com os resultados publicados, a obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos foi um ponto determinante para moldar a disseminação da doença nesses locais.

            Segundo o artigo, a medida teria reduzido o número de novas infecções em cerca de 78 mil na Itália e 66 mil em Nova York entre os meses de abril e maio.

            “Usar máscara em lugares públicos é a medida mais efetiva para prevenir a transmissão entre pessoas. Essa prática em conjunto com distanciamento social, quarentena e rastreamento de casos representa a melhor maneira para combater a pandemia de Covid-19”, escrevem os autores do estudo. na internet.

          • Felix disse:

            A médica epidemiologista Maria Van Kerkhove, especialista técnica da OMS, disse à Reuters que a recomendação é que as pessoas usem uma “máscara de tecido – ou seja, uma máscara não médica” em áreas onde há risco de transmissão. Globalmente, houve 6,7 milhões de casos confirmados de coronavírus e quase 400 mil mortes desde o início do surto no final do ano passado, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. Qual é a orientação da OMS? A entidade disse que sua nova orientação foi motivada por estudos concluídos nas últimas semanas. “Estamos aconselhando os governos a encorajar o público em geral a usar uma máscara”, disse Van Kerkhove.

          • Felix disse:

            Um estudo recente da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, oferece novas evidências de que as máscaras podem ser cruciais para evitar uma nova onda de infecções.

            As máscaras funcionam como uma barreira que reduz a propagação do vírus
            A pesquisa afirma que os lockdowns sozinhos não serão suficientes para impedir futuras ondas de contágio, a não ser que isso seja combinado com o uso massivo de máscaras para retardar a propagação da doença.

            Mesmo máscaras de pano caseiras, que têm eficácia limitada, podem “dramaticamente” reduzir a taxa de transmissão se usadas por um número de pessoas suficiente.

            “Nossas análises apoiam a adoção imediata e universal de máscaras faciais pelo público”, disse Richard Stutt, pesquisador de epidemiologia da Universidade de Cambridge e coautor do estudo, em um comunicado.

            “Se o uso generalizado de máscaras pelo público for combinado com distanciamento físico e algum confinamento, poderá oferecer uma maneira aceitável de lidar com a pandemia e retomar a atividade econômica muito antes de haver uma vacina.”

          • Felix disse:

            The Lancet também publicou a respeito e há múltiplas publicações a respeito na internet, é só procurar.

  2. wzfr disse:

    Sem máscara, nossa, será que ele estava de cueca?

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