O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou no começo da noite desta quarta-feira (6) que a aliança política entre o presidente Jair Bolsonaro e os parlamentares do chamado Centrão tende a deixar seu trabalho mais fácil.
“O governo ter uma base facilita o meu trabalho. Muitas vezes fui obrigado a cumprir um papel de articulador das maiorias, um papel que não é do presidente, é do líder e dos partidos da base”, disse em entrevista coletiva.
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Segundo Maia, especialmente no começo da gestão, quando o governo não tinha uma base na Câmara, coube a ele articular a aprovação de projetos, especialmente os relativos à agenda econômica. Entre essas propostas está a reforma da Previdência.
Maia diz não encarar a composição do Planalto com o Centrão como uma tentativa de contornar seu poder na Câmara.
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“Não vejo como esvaziamento, até porque o governo sabe muito bem que quem pauta as matérias para votação são os presidentes. A força do presidente das duas casas está clara nos regimentos da Câmara e do Senado”, afirmou.
O presidente da Câmara disse ainda que a relação dele com Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, não foi afetada pelas mudanças no texto de auxílio a estados e municípios. Na terça-feira (5), enquanto a Câmara aprovava mudanças no texto que veio do Senado, alcolumbre disse que as alterações seriam revertidas no plenário do Senado, o que, de fato aconteceu. “Você não vai conseguir me separar do meu grande amigo Davi Alclolumbre”, disse ao repórter que o questionou.
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