O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu por unanimidade na noite desta terça-feira (8) a criação do partido União Brasil, resultado da fusão do DEM e do PSL, após a apresentação do voto favorável do relator, ministro Edson Fachin. Dessa forma, o novo partido já nasce como a maior agremiação do Congresso Nacional, com 89 parlamentares e cerca de R$ 1 bilhão de fundo partidário.
A aprovação do estatuto faz parte da efetivação da nova legenda, inaugurada ao final de 2021. A unificação dos dois partidos é uma estratégia de sobrevivência para as eleições diante da cláusula de barreira: o União Brasil contará com parcela considerável do fundo eleitoral por conta do grande número de parlamentares que formam a bancada do PSL, e também com o capital político de seus deputados do Democratas.
De olho em 2022 e com fundo eleitoral em quase R$ 1 bilhão, o União Brasil, partido em fase de criação e oriundo da unificação do DEM e do PSL terá como foco principal as eleições para a Câmara dos Deputados e governos estaduais.
O presidente da futura sigla, Luciano Bivar, afirmou ao Congresso em Foco em entrevista no dia 28 de dezembro que as conversas sobre a corrida presidencial ainda estão em costura e que a preocupação, naquele momento, seria construir as bases para formar uma bancada representativa e eleger governadores.
“Nós pretendemos ter uma pauta efetivamente liberal, mas dentro de um estado público que caiba todos os programas sociais. Isso é a razão de ser União Brasil. Liberal não só na política, mas nos costumes e na economia”, afirmou Bivar.
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