Com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já garantida como parte do acordo para apoiar o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) à reeleição para a presidência da Câmara, o PSL estuda um acordo para preencher o cargo.
Três deputados do partido do presidente Jair Bolsonaro, todos em primeiro mandato, disputam o cargo: Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), Bia Kicis (PSL-DF) e Felipe Francischini (PSL-PR). O partido trabalha com a possibilidade de “revezamento”: que se defina, ao mesmo tempo, quem presidirá a comissão no primeiro ano e quais serão os sucessores.
A bancada tem um jantar marcado para a noite desta quarta-feira (13), e a questão deverá ser discutida “informalmente”, segundo membros da bancada ouvidos pelo Congresso em Foco, mas ainda não deve haver definição. O líder da bancada, Delegado Waldir (PSL-GO), já declarou que não se opõe ao acordo.
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Com 55 deputados, quase todos estreantes na Casa, o PSL está com a relação estremecida com os demais partidos da base do governo. Além de estarem sendo alijados de algumas discussões – a sigla foi excluída de um almoço que reuniu os principais líderes partidários da Câmara na última terça (13) -, o partido está em desacordo com a base que reelegeu Maia.
Desde o dia em que a adesão foi fechada (2 de fevereiro), o PSL afirma ter reservado, além da CCJ, também a Comissão de Finanças e Tributação (CFT), mas nem todos os parlamentares que participaram das articulações têm clareza a respeito dessa promessa. Pelo menos um partido, o MDB, declara interesse na CFT.
Ambas as comissões são vistas como postos-chave. Pela CCJ passam, obrigatoriamente, quase todos os projetos de lei e propostas de emenda constitucional. Já a CFT avalia, com base em relatórios técnicos, a adequação financeira das projetos que chegarão ao plenário. Os presidentes desses colegiados é que definirão o ritmo de trabalho e as pautas de votação em cada um.
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