O PSD irá abrir processo para expulsão da deputada federal Flordelis (PSD -RJ), apontada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como a mandante do assassinato do seu marido, o pastor Anderson do Carmo. Além do processo, o partido também irá suspender imediatamente a filiação de Flordelis.
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“O PSD esclarece que desde o início acompanhou o caso da deputada Flordelis e sempre defendeu o andamento e aprofundamentos das investigações. Diante do indiciamento da parlamentar, o corpo jurídico do partido adotará as medidas para a suspensão imediata de sua filiação e, a partir dos desdobramentos perante a Justiça, serão adotadas as medidas estatutárias para a expulsão da parlamentar dos seus quadros”, disse o partido em nota assinada pelo presidente nacional, Gilberto Kassab.
Nesta segunda-feira (24), a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI) e o Ministério Público do Rio cumpriram nove mandados de prisão e 14 de busca e apreensão contra 11 suspeitos de envolvimento no crime no âmbito da Operação Lucas 12. Como tem foro privilegiado, a deputada não foi alvo da operação de hoje. A imunidade parlamentar só permite prisões em caso de flagrante de crimes inafiançáveis.
Entenda o caso
Em junho do ano passado, o pastor Anderson do Carmo, foi assassinado dentro de casa com mais de 30 tiros no bairro Badu, em Niterói. A deputada Flordelis dos Santos de Souza relatou que seu marido teria sido assassinado durante um assalto. Ela afirmou em depoimento e à imprensa que eles teriam sido seguidos por suspeitos em uma moto quando retornavam para casa.
Flordelis foi acusada de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, associação criminosa, uso de documento falso e falsidade ideológica.
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