Para o presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC), Ismar Viana, o Prêmio Congresso em Foco lança um olhar analítico e criterioso para a atividade parlamentar.
“Se queremos uma democracia madura e republicana, temos que olhar para nossas instituições e atores políticos, é bem verdade, da mesma forma, sem fazer generalizações rasas. Da nossa parte, o que desejamos é um Congresso virtuoso e corajoso, capaz de proteger a independência das nossas instituições, sobretudo as de controle e atuar ativamente para interditar arbítrios”, afirma Ismar.
A associação é uma das apoiadoras da premiação, que foi lançada no último dia 28, com a divulgação da versão preliminar do regulamento da premiação. As regras estão sob consulta pública até o próximo dia 28.
Leia também
De acordo com a versão preliminar do regulamento, pela primeira vez serão premiados os cinco parlamentares mais bem avaliados em cada região do país. Também aumentará de 20 para 25 o número de deputados a serem premiados na votação popular. Já o de senadores passará de dez para 15.
Criado em 2006, o prêmio é uma iniciativa do Congresso em Foco que tem como finalidade distinguir os melhores parlamentares do Congresso Nacional e estimular a cidadania a acompanhar seus representantes de modo ativo, assim como a participar plenamente da vida política.
A realização do projeto, iniciado em 2006, só é possível graças ao apoio de várias entidades parceiras. Já confirmaram apoio ao prêmio deste ano, até agora, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), a Associação Brasileira de Criminalística (ABC), a Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC Brasil), a Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni), a Federação Brasileira das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) e o Todos pela Educação. Outros parceiros estão se juntando a essa lista e em breve terão seus nomes anunciados.
O prêmio procura desfazer o mito de que não há bons políticos, uma afirmação que está no DNA da chamada negação da política e que temo como pano de fundo a intenção (nem sempre explícita) de substituir a democracia por ditaduras, sejam elas de corte militar, tecnocrático ou moral-religioso.
Deixe um comentário