Os sete senadores do PP decidiram nesta quarta-feira (13) fazer parte do bloco da candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) a presidente do Senado. O mineiro agora conta com um grupo que tem 38 senadores (DEM, PSD, PP, PT, Pros, PL, Republicanos e PSC). Se desconsideradas as traições, Pacheco precisaria de mais três votos para ser eleito presidente.
O senador do DEM é apadrinhado pelo atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e endossado pelo presidente Jair Bolsonaro. Os principais partidos da base do governo (PP, PL e Republicanos) estão no arco de alianças do congressista.
Apesar de ser apoiado por Bolsonaro, Pacheco também tem apoio de partidos de oposição, como PT, que já anunciou a aliança, e PDT, que deve entrar no grupo nos próximos dias. Os partidos de esquerda afirmam que Pacheco não é governista e que é tão independente quanto Simone Tebet (MDB-MS), principal concorrente do mineiro.
A emedebista tem o apoio do Cidadania e espera fechar nesta semana a união com Podemos e PSDB, o que totalizaria um bloco de 34 senadores.
>PDT defende apoio a Pacheco, mas antes quer ouvir partidos de oposição
Leia a íntegra da nota do PP:
A bancada do Progressistas no Senado Federal, em reunião na manhã desta quarta-feira (13), decidiu apoiar a candidatura do senador Rodrigo Pacheco (DEM/MG) à presidência da Casa nas eleições que se aproximam.
Acreditamos que o senador Rodrigo Pacheco se identifica com os anseios progressistas de unificar o Senado Federal em torno de projetos que vão garantir a retomada do crescimento econômico do país pós-pandemia e as reformas de que o Brasil precisa.
Senador Ciro Nogueira
Presidente do Progressistas
>“Acho estranho, mas respeito”, diz Braga sobre PT e Bolsonaro juntos no Senado
Deixe um comentário