O Partido Liberal, do presidente Jair Bolsonaro, anunciou neste domingo (27), a filiação de novos aliados do Executivo. Na lista estão os ministros: João Roma, da Cidadania, que deixa o Republicanos para concorrer ao governo da Bahia; Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e Inovações, para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, além do senador Eduardo Gomes, líder do governo no Congresso.
A decisão da filiação dos aliados do presidente foi anunciada pelo presidente do partido, Valdemar Costa Neto, durante o evento “Filia Brasil”. O ato tem o objetivo de fortalecer sua base eleitoral para a disputa de outubro desde ano.
A cerimônia contou com a presença de autoridades, senadores, deputados e ministros. Entre eles: Teresa Cristina, ministra da Agricultura; Flávia Arruda, ministra-chefe da Secretaria de Governo; Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil; Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura; Fábio Faria, ministro das Comunicações; Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho e Previdência.
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O evento ainda recebe aliados do presidente. A organização do PL estima que pelo menos 3 mil pessoas estiveram presentes no ato realizado em Brasília.
Desde o início da janela partidária, período de troca de partido sem perda do mandato, o partido do presidente Jair Bolsonaro, realizou mutirões para filiar os aliados do governo. Os parlamentares têm até 2 de abril para escolherem uma legenda para concorrerem às eleições.
Terminada a movimentação, o Partido Liberal deverá ultrapassar até o final do mês o União Brasil e se tornar a maior bancada da Câmara.
A janela partidária começou no dia 3 de março. Como a eleição para deputado é proporcional, de acordo com a legislação eleitoral os mandatos desses parlamentares não pertencem a eles, mas aos partidos. Numa situação normal, portanto, os partidos podem pedir esses mandatos de volta caso os parlamentares troquem de legenda.
Por isso, a Justiça Eleitoral estabeleceu um período no qual essas trocas são permitidas sem provocar consequências. Nesse período de um mês, os deputados podem trocar de partido sem risco de perder o mandato. E a maior parte das mudanças que vêm acontecendo refere-se à migração de políticos que desejam aderir à mesma sigla onde está Jair Bolsonaro.
Em 2018, no PSL, Bolsonaro elegeu 52 deputados e o partido tornou-se o segundo maior na casa. Em 2014, a sigla havia eleito apenas um deputado federal. O maior número de deputados federais eleitos pelo PSL se deu no Rio de Janeiro, 12 deputados, e em São Paulo, com 10.
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