O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, deputado Arthur Maia (União-BA), afirmou nesta terça-feira (6) que usou o critério de maior quantidade de requerimentos em comum para definir os primeiros nomes a serem convocados para as audiências. Segundo o deputado, o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres é o nome que os parlamentares mais querem ouvir. Foram apresentados 14 pedidos de convocação. Acompanhe a reunião ao vivo:
Maia afirmou que já possui uma lista com seis nomes. No entanto, cinco deles serão alvo de convocação compulsória. O ministro da Justiça, Flávio Dino, devido ao seu cargo, será convidado. A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), apresenta o seu plano de trabalho.
O presidente também divulgou que há mais de 200 requerimentos de pedidos de informações referentes ao 8 de janeiro que serão atendidos. Maia iniciou a sessão defendendo que os documentos sigilosos e fruto de investigações ainda em curso não deveriam ser divulgados durante a realização da CPMI.
Isso provocou reação imediata do senador Espiridião Amin (PP-SC), que reforçou a necessidade de acesso aos documentos para que as análises dos parlamentares fossem, segundo ele, precisas e condizentes com a realidade.
O deputado Rogério Correa (PT-MG) também pediu a exclusão da CPMI do deputado André Fernandes (PL-CE), acusado de incitar os atos violentos no início de janeiro que depredaram a Praça dos Três Poderes. O pedido, no entanto, foi rejeitado por Arthur Maia. Correa anunciou que vai recorrer ao presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
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