O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), rebateu, via redes sociais, as imputações contra ele feitas no relatório da CPI da Covid pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). No Twitter, o parlamentar escreveu: “Estou mais citado no relatório que Bolsonaro. Não engoliram o contraponto que fiz em meu depoimento”.
Ainda de acordo com Barros, os senadores “confudiram” as ações dele como ministro da agenda que ele conduzia junto a empresas privadas que possui.
Cpi da Covid.Quanto a meu envolvimento na compra da Covaxim todos os ouvidos negaram meu envolvimento. Estou mais citado no relatório que Bolsonaro. Não engoliram o contraponto que fiz em meu depoimento. E incluíram erroneamente meu tempo como ministro da saúde e minhas empresas. pic.twitter.com/7lNPp9Wxnb
— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) October 20, 2021
O deputado afirma que todos os envolvidos que depuseram na CPI negaram o seu envolvimento no esquema de intermediação para a compra pelo Ministério da Saúde da vacina indiana Covaxin.
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Motivo das citações a Barros
Ricardo Barros foi denunciado à CPI pelo deputado Luiz Miranda (DEM-DF) e pelo irmão do parlamentar, o funcionário do Ministério da Saúde, Luiz Ricardo.
De acordo com os Mirandas, Bolsonaro falou o nome do líder em uma reunião que ele e o irmão tiveram com presidente para alertar o chefe do Executivo sobre possíveis irregularidades no processo de intermediação para a compra da vacina.
No documento elaborado por Renan, constam subcapítulos que tratam do envolvimento do deputado federal Ricardo Barros em negociações suspeitas no Ministério da Saúde. O atual líder do governo comandou a pasta no governo de Michel Temer.
De acordo com o texto final da CPI, a atuação do parlamentar visou beneficiar empresas particulares em benefício próprio, numa espécie de rede de troca de favores. O relator também expõe que o líder tem participação societária em mais de 20 empresas beneficiadas.
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