Durante sessão de abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, o presidente e deputado Arthur Maia (União-BA) pediu para que a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), traga uma proposta de plano de trabalho de condução da Comissão para ser debatida na quinta-feira que vem.
Maia afirmou que “o plano é fundamental para dar rumo e para tocar a CPMI”. O presidente determinou que as reuniões da CPMI serão realizadas sempre às quintas-feiras, a partir das 9h. O prazo mínimo de duração da Comissão Mista é de 6 meses. Segundo Maia, o horário contempla a agenda dos parlamentares e não atrapalha votações da Câmara e do Senado durante a tarde.
A senadora Eliziane Gama agradeceu os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Omar Aziz (PSD-AM), companheiros de partido, pela indicação ao cargo de relatora. Ela também disse que a proposta de plano de trabalho representará a maioria do colegiado sem deixar de ouvir a minoria.
Leia também
“Houve uma tentativa de golpe, mas não foi concretizada. Foi um dos atos mais terríveis de toda nossa história. Nem na ditadura vimos algo igual”, disse a relatora. O vice-presidente da CPMI, senador Cid Gomes (PDT-CE), afirmou que fará um trabalho para promover eficiência e agilidade na Comissão por integrar um bloco de sustentação do governo no Senado Federal.
Já o segundo vice-presidente, Magno Malta (PL-ES) usou sua fala para pedir que a CPMI tenha sub-relatorias depois de ter se candidato para assumir a presidência da Comissão na primeira fala. Em seguida, parlamentares de oposição e situação passaram a discursar e dar uma prova do que promete ser a CPMI.
Congressistas favoráveis ao governo defenderam que a investigação aponte financiadores, mandantes e autores intelectuais, agressores e, inclusive, parlamentares que apoiaram direta ou indiretamente a tentativa de golpe. A oposição se manifestou ora amenizando os atos, ora direcionado os holofotes do dia 8 de janeiro para uma suposta omissão da atual gestão.
Deixe um comentário