O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), barrou a indicação do seu antecessor, Rodrigo Maia (Sem Partido – RJ), para assumir uma das vice-lideranças da Oposição na Casa. A indicação chegou a ser confirmada mais cedo nesta quinta-feira (12), como uma das armas do grupo para articular mudanças na reforma tributária.
A razão seria regimental: o §2º do artigo 11-A do Regimento Interno da Câmara prevê que “os nove vice-líderes são indicados pelo líder da Minoria” dos partidos que componham um grupo de opinião contrária à Maioria. Rodrigo Maia, no entanto, está sem partido desde que foi expulso do Democratas, em 14 de junho.
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A função de vice-líder garantiria a ele tempo de discurso em plenário e maior capacidade de articulação das estratégias do bloco, tanto interna, quanto externamente na Casa. Presidente da Câmara entre 2016 e fevereiro deste ano, Maia tem bom trânsito entre especialistas e autoridades da área econômica (apesar de entreveros públicos com Paulo Guedes), além de ter comandado pautas importantes na área econômica, como a Reforma da Previdência.
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