O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres informou à Polícia Federal (PF) senhas inválidas do celular que afirma ter perdido em viagem aos EUA. Preso no Batalhão de Aviação Operacional, Torres perdeu 12 quilos e apresenta um quadro de depressão, segundo sua defesa.
Detido desde o dia 14 de janeiro por suspeita de omissão durante as ações golpistas no dia 8 do mesmo mês, Torres informou dados errados aos agentes da Polícia Federal mesmo após ter se disposto a colaborar com as investigações dos atos antidemocráticos contra a Praça dos Três Poderes.
As supostas senhas vindas de Torres eram correspondentes à memória do celular, alojada na nuvem cibernética, e também senhas de e-mails da Procuradoria Geral da República. Além desse conteúdo viabilizado pela defesa de Torres, dados como sigilo fiscal, telefônico e bancário também foram fornecidos.
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Ao ser preso, a PF realizou uma busca e apreensão na residência do ex-secretário e achou uma minuta que se propunha a desconsiderar o resultado da eleição se fosse favorável ao atual presidente Lula (PT).
Na terça-feira (26), a defesa de Torres pediu a soltura do preso ao alegar que há risco dele cometer suicídio na cadeia. O pedido de habeas corpus veio acompanhado de uma avaliação de um psiquiatra.
Antes disso, no dia 15 de março, um ofício assinado por mais de 40 parlamentares enviado ao ministro do STF Alexandre de Moraes requisitava uma visita ao ex-secretário por razões humanitárias, mas até o momento o pedido foi praticamente ignorado pelo ministro.
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