O senador Antonio Anastasia (MG) comunicou nesta sexta-feira (7) ao presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, que vai sair do partido. A informação foi confirmada pelo Congresso em Foco com assessores da sigla.
O mineiro vai se filiar ao PSD. O anúncio formal será na quarta-feira (12) na sede da liderança do PSD no Senado. Na terça-feira (11) haverá um almoço de recepção na sede da sigla em Brasília com toda a bancada pessedista do Congresso.
Aliados do congressista em Minas Gerais alegaram ao Congresso em Foco “desgaste interno” para a decisão ter sido tomada.
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Anastasia está filiado ao PSDB desde 2005. No ano seguinte concorreu e foi eleito vice-governador de Minas Gerais na chapa encabeçada pelo também tucano Aécio Neves.
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No entanto, sua relação com o partido é mais antiga e chegou a exercer em 1999 o comando do Ministério do Trabalho na gestão presidencial do tucano Fernando Henrique Cardoso.
No dia 28 de agosto, Anastasia negou ao Congresso em Foco que exista um conflito entre diferentes alas no PSDB.
O comentário foi após o site questionar sobre a votação da legenda que arquivou o pedido de expulsão de Aécio Neves, padrinho político de Anastasia.
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Um dia após a publicação dessa reportagem, o senador Anastasia divulgou uma nota confirmando a saída do PSDB e sua filiação ao PSD. Leia a íntegra:
Informo a todos que na próxima semana farei a minha filiação ao PSD. Aceitei o convite desse importante partido para ingressar em seus quadros e participar de seu esforço em prol de Minas Gerais e do Brasil.Minha saída do PSDB não tem nenhuma vinculação com qualquer pessoa ou posição partidária. Ingressei no PSDB em 2005, a convite do então governador Aécio Neves, e nele tive a oportunidade de me eleger, sucessivamente, vice-governador, governador e senador por Minas Gerais. Em todo esse período de 15 anos tive a melhor acolhida no partido. Assim, só posso agradecer aos líderes e filiados ao PSDB por essa jornada que ora se encerra. A todos o meu permanente respeito e consideração.Todavia, a vida partidária é dinâmica. Novos desafios surgem e decidi após receber o convite do PSD aceitá-lo, motivado também por minha conhecida proximidade política com seus quadros e dirigentes. De toda forma, reafirmo minha posição política de equilíbrio e serenidade, conhecida por todos, na busca sempre de uma posição de centro para o progresso e o desenvolvimento nacional com justiça social.