O senador Alessandro Vieira foi anunciado pelo PSDB, seu recém partido, que irá concorrer ao governo de Sergipe em outubro. O anúncio foi feito durante a cerimônia de filiação ao partido nesta segunda-feira (21), após o senador deixar o Cidadania.
“Incrementamos não só um senador para uma das mais qualificadas bancadas do Congresso, mas instalamos o nosso palanque para a eleição do próximo governador de Sergipe”, disse o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo.
Em discurso, o senador elogiou gestões tucanas em outros estados e disse que usará a sigla para promover um “choque” em Sergipe. Segundo ele, irá trabalhar para fortalecer a consciência de que é preciso arrumar a casa, abrir espaço, atender à sociedade
“O Nordeste é o lugar onde tenta-se fazer a mudança que o Brasil tanto precisa e só vamos conseguir isso deixando de lado a vaidade e apostando naquilo que fez funcionar São Paulo, Rio Grande do Sul e cidades e estados governados pelo PSDB. É nisso que eu acredito, é para isso que eu vou trabalhar.”, disse.
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Procurada pelo Congresso em Foco, a assessoria de Alessandro Vieira, no entanto, não confirmou a candidatura do senador ao governo do Estado. A comunicação também informa que é desejo do PSDB, mas que ainda depende de definições internas do grupo partidário do qual o político faz parte em Sergipe.
O senador deixou o Cidadania em 12 de março. Em um comunicado publicado neste sábado (12), o parlamentar – que era pré-candidato do partido ao Planalto – declarou ser inviável sua permanência na legenda junto ao presidente do partido, Roberto Freire. Ainda no partido, no ano passado, ele chegou a se apresentar como pré-candidato à Presidência da República. No PSDB, o pré-candidato é o governador de São Paulo, João Doria.
O parlamentar sergipano já havia feito críticas públicas ao cacique do partido antes, principalmente por discordâncias do partido nas preparações para a próxima eleição. No início de fevereiro, ele chegou a afirmar em entrevista ao Congresso em Foco que aceitaria desistir de sua pré-candidatura à presidência se o partido fizesse uma federação partidária de sucesso.
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