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Todos os gabinetes dos parlamentares receberam o questionário por e-mail. As respostas foram cobradas por telefone e pessoalmente por seis entrevistadores, devidamente identificados e autorizados pela Câmara e pelo Senado, mediante o compromisso de preservação do anonimato dos respondentes. Ao final de 16 dias de um trabalho grandemente dificultado pela recusa de muitos congressistas em participarem da enquete, foi obtida resposta de 213 deputados e 37 senadores – 41,5% da Câmara e 45,7% do Senado. Os entrevistados cobrem todos os partidos em atividade no Congresso. Na Câmara, nada menos que 186 deputados negaram-se expressamente a responder o questionário do Congresso em Foco. No Senado, as recusas explícitas chegaram a 31. “Estou sem tempo” e “não respondo enquete” foram as justificativas mais freqüentes apresentadas pelos parlamentares para ficarem de fora do levantamento. Alguns, porém, desistiram de responder ao verificarem que a primeira pergunta mencionava os escândalos do mensalão e dos Correios. Leia também Publicidade
Todas as questões tinham respostas fechadas. O entrevistado foi colocado diante de um conjunto de alternativas, de modo a escolher a que lhe parecesse mais adequada. Mas, com exceção de duas perguntas (em que os parlamentares foram estimulados a dar nota a diferentes personalidades e instituições), o entrevistado teve liberdade para acrescentar, espontaneamente, respostas não previstas no questionário. Publicidade
Para chegar aos resultados das perguntas relativas ao conceito que deputados e senadores fazem de certas pessoas ou instituições, foram levadas em consideração a soma das notas dadas a cada um. O produto foi então dividido pelo número de respondentes, encontrando-se a nota média de cada político e instituição. |
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