Parlamentares da oposição estão reunidos na sala de reuniões da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara para assistir ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que começou na tarde desta quinta-feira (2). A decisão foi tomada por falta de espaço físico no plenário da Corte, que está discutindo neste instante o possível desmembramento do julgamento. A intenção dos parlamentares é se reunir para acompanhar todas as sessões do processo, cujo julgamento deve se estender por todo o mês de agosto.
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A avaliação dos parlamentares é de que a ação poderia inviabilizar o julgamento. “Esse pedido é completamente extemporâneo. Esse desmembramento poderia liquidar o julgamento. Esperamos que a Corte Suprema tenha isenção e autonomia para realizar todo o processo legalmente”, afirmou o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA).
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Um telão foi instalado na sala da Secretaria-Geral da Mesa, que foi cedida aos oposicionistas pela direção da Casa. Estão presentes o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), e o líder da minoria, Mendes Thame (PSDB-SP), além dos deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Vaz de Lima (PSDB-SP). Os deputados Roberto Freire (PPS-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR) passaram pela sala, mas já foram embora.
Os 38 réus do processo respondem por crimes que variam entre corrupção ativa, corrupção passiva, evasão de divisão, formação de quadrilha, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e peculato. A pena mínima é de um ano de prisão para formação de quadrilha e a máxima de 12 anos para peculato, gestão fraudulenta e corrupção ativa e passiva.
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