O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) defendeu hoje (29) que a representação feita pelo Psol contra o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) seja “colocada em andamento”. Investigado pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal, Demóstenes é acusado de envolvimento com o esquema ilegal de exploração de jogo comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, que está preso no presídio de Mossoró (RN).
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“As denúncias são graves e o que nós temos é que colocar em andamento as representações que forem feitas”, afirmou o presidente da Casa após reunir-se com o vice-presidente do Conselho de Ética do Senado, Jayme Campos (DEM-MT).
Durante o encontro, Campos disse se sentir impedido para comandar o eventual processo contra Demóstenes, pois ambos pertencem ao mesmo partido. “Ele [Jayme Campos] me comunicou que sendo vice-presidente do Conselho acha que a presidência está vaga. E o presidente que teria a competência de decidir sobre a representação. O senador disse que iria consultar o jurídico da Casa para ver que solução teria que tomar”, disse Sarney, sobre a situação de Jayme Campos. O senador pediu que sejam convocadas novas eleições para o conselho, a serem realizadas, provavelmente, após a Páscoa.
Na quarta-feira (28), Campos chegara a dizer que o fato de ser do mesmo partido de Demóstenes não o impedia de por os processos em andamento. A presidência do Conselho de Ética do Senado está vaga desde setembro, quando o senador João Alberto (PMDB-MA) se licenciou para assumir a Casa Civil do governo do Maranhão.
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