FOLHA DE S.PAULO
Barradas em São Paulo, caravanas eleitorais percorrem outros Estados
Na mira da Justiça Eleitoral em São Paulo, as caravanas de pré-candidatos a governador continuam a percorrer Estados como Minas, Rio, Bahia, Pernambuco e Ceará. Com palanques que lembram comícios de campanha e discursos sempre em tom eleitoral, os eventos ajudam a dar visibilidade aos futuros candidatos, presença constante nessas caravanas.
Por exemplo: o senador Eunício Oliveira (PMDB), pré-candidato ao governo do Ceará, já levou a chamada “PMDB Itinerante” a 12 municípios desde junho do ano passado. Ao som do “Tema da Vitória”, que marcou a carreira do piloto Ayrton Senna, Eunício foi recebido em Banabuiú (CE), em um sábado de fevereiro, com fogos de artifício, chuva de papel picado e gritos de “já ganhou”.(…)
É o caso da “Pernambuco 14”, com participação do senador e pré-candidato Armando Monteiro Neto (PTB). “Não poderia esperar a campanha começar para dar início, senão não teria minuta do plano de governo pronta”, diz o coordenador do projeto, Luiz Helvécio.(…)
Em formato parecido, há em Minas a “Caravana da Participação”, de Fernando Pimentel (PT), e o “Movimento Todos por Minas”, de Pimenta da Veiga (PSDB). Há caravanas semelhantes na Bahia, na Paraíba, no Maranhão e no Rio.
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Ameaça de calote afeta mercados argentinos
Bolsa de Buenos Aires cai 5% com incerteza sobre pagamento da dívida. Um dia depois de o governo Cristina Kirchner afirmar que não vai pagar parte da sua dívida que vence no fim deste mês, a Bolsa de Buenos Aires teve um pregão de forte tensão nesta quinta-feira, com queda de 4,92%.
O impacto dos problemas argentinos não ficou restrito à Bolsa local. O dólar subiu 0,8% ante o peso no mercado paralelo, e as empresas argentinas que negociam seus papéis em Nova York também foram derrubadas, com desvalorização de até 7,8%.
Pré-candidatos realizam eventos com ares de comício pelo interior de CE, PE, MG e MT, entre outros. Coordenadores das campanhas dizem que viagens seguem regras e servem para subsidiar programas de governo.
Doleiro é sócio de hotel em Aparecida
O doleiro Alberto Youssef é o principal sócio de um hotel que fica a 600 metros do maior centro de peregrinação católica do país, o Santuário Nacional, em Aparecida, no interior paulista.
O próprio santuário, entidade que administra a área, tem participação no hotel, construído em terreno da Igreja Católica.
Youssef é dono de 70 dos 171 quartos do Web Hotel Aparecida, empreendimento três estrelas inaugurado em 2011. Já o Santuário Nacional tem 40 quartos, segundo documentos da Operação Lava Jato obtidos pela Folha.
Não há laudo da Polícia Federal sobre os bens do doleiro, mas dois corretores que atuam no mercado de imóveis de grande porte –caso do hotel– estimam que a parte do doleiro pode alcançar R$ 15 milhões. O valor inclui a marca do hotel, que também pertence ao doleiro.
Mascarados depredam lojas de veículos e bancos em SP
Um protesto organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre) terminou com ao menos cinco agências bancárias, duas lojas de carros de luxo e um veículo de imprensa depredados nesta quinta (19) na zona oeste de São Paulo.
O ato, iniciado na av. Paulista, reuniu 1.300 pessoas, segundo a Polícia Militar. Os manifestantes reivindicavam tarifa zero no transporte público e lembravam o aniversário da revogação no aumento da passagem após os protestos de junho de 2013.
O MPL, que esperava reunir 5.000 pessoas, também pedia a readmissão dos 42 metroviários demitidos durante greve no início do mês.
Manifestantes levavam bonecos ironizando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT). Índios munidos de arcos e flechas também participaram do ato e cobraram a demarcação de terras.
PSB de Campos vai indicar vice do tucano Alckmin
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), decidiu que será do PSB a vaga de vice em sua chapa na disputa à reeleição. A escolha abre caminho para que o presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE), que comanda a sigla, tenha espaço no palanque do tucano no maior colégio eleitoral do país.
O acordo foi firmado nesta quinta-feira (19), após diversas reuniões entre dirigentes do PSDB e do PSB. Campos acompanhou todo o processo por meio de aliados.
O PSDB de Alckmin tem candidato à Presidência, o senador Aécio Neves (MG). Embora nunca tenha manifestado publicamente preocupação com a chance de o governador fechar um acordo com Campos, é consenso entre aliados de Aécio que o arranjo pode fragilizar a campanha dele no Estado.
PMDB do PR decide hoje se apoia Richa ou lança Requião
O PMDB do Paraná decide nesta sexta-feira (20) o rumo que tomará nas eleições, e essa decisão poderá levar a disputa pelo governo estadual para o segundo turno. Dividido, o partido escolherá entre lançar a candidatura do senador Roberto Requião ou apoiar a reeleição do governador Beto Richa (PSDB).
O resultado da convenção estadual, em Curitiba, terá consequências para a disputa presidencial. Se Requião for candidato, garante um segundo palanque para a presidente Dilma Rousseff (PT). Se o PMDB ficar com Richa, deverá reforçar a candidatura de Aécio Neves (PSDB).
Aos 73 anos e com três mandatos de governador, Requião tem percorrido o Estado para defender sua candidatura, criticando Richa e a ex-ministra Gleisi Hoffmann.
Equipe de Aécio mistura nomes ligados a FHC, Alckmin e Serra
A fórmula criada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) para passar credibilidade na formulação de seu programa de governo para a disputa presidencial prevê a mistura de nomes alinhados ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao próprio Aécio e aos paulistas Geraldo Alckmin e José Serra.
O mineiro apresentará as diretrizes de seu plano e anunciará alguns dos responsáveis por áreas estratégicas nesta sexta-feira (20).
Para evitar que existam especulações sobre ministeriáveis e também uma ligação direta à campanha de opiniões pessoais emitidas por seus colaboradores, ele criou estruturas descentralizadas, em que não haja apenas uma pessoa como referência.
Aécio investe na divulgação do plano de governo por acreditar que isso irá diferenciá-lo do PT. Em 2010, o candidato dos tucanos, José Serra, apresentou um documento de 13 páginas, que era na verdade uma réplica de seu discurso de campanha.
EUA vão enviar 300 consultores militares ao Iraque
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou o envio de até 300 especialistas para assessorar o Iraque contra o grupo EIIL, dissidência da Al Qaeda, que se aproxima de Bagdá. Xiitas da milícia Exército Mahdi se preparam para combatê-los
Futebol na veia
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Febre amarela
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O GLOBO
Jovens renunciam ao direito de votar
Um ano após as manifestações de rua que sacudiram o país, apenas 25% dos brasileiros com 16 e 17 anos exerceram seu direito e tiraram o título de eleitor para votar em outubro. Desde 2006, esse índice registra quedas sucessivas. Naquele ano, o grupo de eleitores facultativos (com menos de 18 anos) representava 39% da população nessa faixa etária. Nas eleições de 2010, ele encolheu para 32%. Agora, segundo cruzamento de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com informações do IBGE, o total de jovens adolescentes com título representa apenas um quarto da população nessa faixa etária.
Para demógrafos e cientistas políticos, a queda na quantidade desses registros facultativos indica a indiferença da juventude brasileira em relação às urnas. Ao que parece, aqueles que agora teriam o direito de eleger seus representantes demonstram não acreditar no sufrágio como meio de transformação de seu país.
Além disso, acompanhando o envelhecimento da população brasileira, nas eleições de outubro, o Brasil viverá um cenário totalmente novo. Pela primeira vez em sua História, o país terá mais eleitores idosos, com mais de 60 anos, do que com idades entre 16 e 24 anos. E isso pode influenciar os rumos das políticas públicas.
— Se houver uma disputa de recursos entre a Previdência Social e a Educação infantil, por exemplo, o peso dos idosos pode acabar conduzindo os recursos para a Previdência. E isso pode gerar um conflito entre as gerações — alerta o demógrafo José Eustáquio Diniz, autor do artigo “O envelhecimento do eleitorado brasileiro”.
Ao analisar a queda no número de títulos eleitorais tirados pelos adolescentes de 16 e 17 anos, ele aponta ainda o que acredita ser a principal causa disso:
Para cúpula do PT, Gilberto Carvalho falou demais e deu munição aos adversários
Embora dirigentes do PT reconheçam que a avaliação não está de todo errada, a declaração do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de que os xingamentos contra a presidente Dilma Rousseff, na abertura da Copa do Mundo, não partiram apenas da “elite branca”, repercutiu mal na cúpula do partido. Às vésperas da convenção que oficializará, sábado, a candidatura de Dilma à reeleição, a fala de Gilberto mina o discurso, encabeçado pelo ex-presidente Lula, de que as camadas mais ricas da sociedade estariam estimulando o ódio contra Dilma e o PT.
A avaliação na direção do partido é que Gilberto falou demais e deu munição aos adversários. Incomodou especialmente a afirmação do ministro, um dos mais próximos de Lula, de que a avaliação de que o governo é corrupto “pegou”. As declarações foram dadas em bate-papo com blogueiros, ativistas e jornalistas pró-governo, transmitido ao vivo pela internet, que tinha como tema o polêmico decreto presidencial que cria uma superestrutura de conselhos populares na administração federal.
– O Gilberto está meio fora da casinha! Depois de todo esse estrupício que fizeram com a Dilma na Copa, ela está melhor do que eu imaginava. Esta declaração está fora de propósito – criticou o vice-líder do PT, deputado José Guimarães (CE).
O líder do PT na Cãmara, deputado Vicentinho (SP), também reprovou as declarações de Gilberto Carvalho.
Lindbergh Farias diz que não irá à própria convenção
Não bastasse as ausências já anunciadas da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, o senador Lindbergh Farias, pré-candidato ao governo do Rio pelo PT, disse na quinta-feira que não participará da própria convenção para homologar seu nome na disputa ao Palácio Guanabara nas eleições de outubro. Segundo ele, o evento, que será realizado nesta sexta-feira, na sede do partido, no Centro, receberá tratamento de um ato formal, sem festa.
— Vamos fazer um (outro) ato na próxima semana, quando tiver fechada a chapa — justificou Lindbergh Farias, sem dar mais detalhes.
O esvaziamento da convenção de Lindbergh tem o objetivo de não agravar ainda mais a crise com o PMDB, que lançará o governador Luiz Fernando Pezão à reeleição. Recentemente, os peemedebistas fluminenses dissidentes criaram o movimento “Aezão”, contra Dilma, para dar apoio a Pezão e ao senador Aécio Neves, pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB.
No Rio, a situação política de Dilma, pré-candidata à reeleição, é delicada. A coordenação estadual da campanha da presidente quer evitar constrangimentos. A aliança nacional de Dilma tem partidos que vão lançar candidatos ao governo do estado: além de Lindbergh e Pezão, há o deputado federal Anthony Garotinho (PR) e o ex-ministro da Pesca Marcelo Crivella (PRB).
Nos bastidores, Dilma apoia Pezão e não poupa elogios ao governador em agendas públicas. O senador, no entanto, tem o aval de Lula, que manteve Lindbergh na disputa, o que irritou o ex-governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e o presidente regional do partido, Jorge Picciani, criador do “Aezão”. O ex-presidente pedirá votos ao lado de Lindbergh nas ruas.
Aécio apresenta parte da equipe que fará seu plano de governo
A duas semanas do prazo final para entregar à Justiça Eleitoral um plano de governo, o candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, fará nesta sexta-feira no Rio mais um anúncio de integrantes da equipe responsável por elaborar o documento. Desta vez serão apresentados, entre outros, os escalados para duas áreas de forte apelo eleitoral: educação e segurança pública. Quem coordenará a educação será a ex-secretária de Educação de São Paulo Maria Helena Guimarães. Para a segurança, será confirmado o sociólogo e professor da Universidade Federal de Minas Gerais Claudio Beato.
A legislação eleitoral exige que os candidatos apresentem no ato do registro de candidaturas os respectivos programas de governo. Segundo o TSE, o prazo para o cumprimento da formalidade é 5 de julho.
Apesar de os trabalhos de construção do programa de governo estarem acontecendo há algumas semanas, oficialmente somente foram anunciados por Aécio o coordenador geral da equipe, Antonio Anastasia, e o coordenador da área ambiental, Fábio Feldman, em maio, em São Paulo.
VALOR ECONÔMICO
Colômbia quer Brasil como mediador de paz
O presidente reeleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, cogita ter o Brasil no centro das negociações de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN), segunda maior guerrilha do país
PT usa discurso da continuidade ao oficializar candidatura de Dilma
O PT oficializa este sábado em Brasília a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff, depois de meses de especulação sobre um possível relançamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O tom da campanha deverá manter o atrelamento de Dilma a seu antecessor. No discurso e na propaganda petista, é traçada uma linha de continuidade desde 2003, como se Dilma estivesse agora disputando o quarto mandato de uma sequência iniciada por Lula.
O partido procurará destacar que a renda per capita dos brasileiros quase quadruplicou “com Lula e Dilma”, passando de US$ 2.919 em 2002 para US$ 11.229 em 2013, de acordo com um documento elaborado pelos petistas. Não há menção sobre a taxa de crescimento do PIB, indicador em que Dilma tem a menor média registrada desde o governo Collor (1990-1992). Em itens onde o desempenho da presidente não mostra uma evolução clara, como no combate à inflação, a propaganda reforçará os avanços que foram conseguidos na gestão de Lula.
O documento dos petistas destaca que a inflação média caiu 37% entre os governos FHC e Lula, passando de 9,2% registrados entre 1995 e 2002 para 5,8% entre 2003 e 2010. “Com Dilma, o Brasil chegou a uma década de inflação sob controle”, diz o documento. Na realidade, a variação média do IPCA nos primeiros três anos do governo da presidente foi de 6,08%, um repique em relação aos 5,15% registrados entre 2007 e 2010, no segundo mandato de Lula.
“Vamos mostrar tudo o que fizemos e impedir que eles escondam o que fizeram e pretendem fazer”, disse o presidente do PT, Rui Falcão, em um post no Twitter. A comparação com os governos do PSDB será a tônica da campanha da presidente. Os aliados de Dilma também esperam o fim da Copa da Mundo, para ver como utilizarão o evento na propaganda eleitoral, especialmente se a seleção brasileira for campeã. Como sempre, a oposição será acusada de haver torcido contra. “A Copa vai ser um ponto positivo a salientar”, comentou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).
Para governo, eleição não trará estresse
O governo acredita que o país está preparado para enfrentar um terceiro trimestre “sensível”, marcado por uma disputa eleitoral acirrada e uma transição “não sincronizada” das políticas monetárias nas economias avançadas. A expectativa é que não haverá estresse nos mercados, como vêm prevendo alguns analistas. Uma autoridade lembra que os dois maiores ataques especulativos sofridos pelo Brasil no passado recente ocorreram quando o comando da economia estava nas mãos de economistas pró-mercado. “Foram atacados de forma brutal”, lembra a fonte, afirmando que o que pesa são os fundamentos.
Avaliação negativa de Dilma supera a positiva
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Ideia é somar o maior tempo possível de TV para o horário eleitoral gratuito, ter palanques em todos os Estados e prorrogar benefícios e desonerações
Mundial não é bom negócio para locadoras
A Copa do Mundo terá impacto líquido nulo, e em alguns casos negativo, no faturamento do setor de locação de veículos. De acordo com executivos e representantes do setor, o segmento corporativo reduziu a agenda de eventos e compromissos para evitar o torneio
Direto da fonte
A norueguesa Statoil propôs, em uma ação inédita, ao Ibama usar petróleo bruto como combustível para geração de energia na plataforma Peregrino, na Bacia de Campos, em substituição ao diesel e ao gás natural, informa Thor Magnus Sulland, gerente da plataforma
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O empresário Rogério Fasano e a JHSF estão ampliando a parceria de sete anos na Hotel Marco Internacional, que já comanda as operações de quatro hotéis da marca Fasano. A empresa, agora, será proprietária também do negócio de restaurantes da família Fasano
Cade muda 3 dos seus 7 integrantes
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai substituir quase metade de seus principais integrantes. Das sete vagas no tribunal, três serão trocadas no segundo semestre
O ESTADO DE S.PAULO
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Ato do Movimento Passe Livre acabou em interdição da Marginal do Pinheiros e vandalismo: veículos foram destruídos numa concessionária da Mercedes-Benz e agências bancárias, depredadas. A PM diz não ter feito policiamento ostensivo porque o MPL avisou que o protesto seria “pacífico”.
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CORREIO BRAZILIENSE
Colômbia antecipa a maratona de festas em Brasília
Presidenciáveis convocam equipe de assessores
Pré-candidatos ao Palácio do Planalto montam estratégia eleitoral e programas de governo. Tucano anuncia nesta sexta no Rio os principais auxiliares, que serão coordenados por Anastasia
Embalados pelo clima de Copa do Mundo, os presidenciáveis quebram a cabeça, mas começam a definir os times que entrarão em campo para ajudar na elaboração do programa de governo. O pré-candidato do PSDB, Aécio Neves (MG), anuncia hoje, no Rio, os nomes dos principais auxiliares, que serão coordenados pelo ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia. Candidata à reeleição, Dilma Rousseff equilibra-se entre o programa de campanha e o atual governo e consulta os ministros de cada área, além da onipresença de Luiz Inácio Lula da Silva. E o ex-governador de Pernambuco (PSB) Eduardo Campos escalou o ex-petista Maurício Rands para ser o responsável no PSB pela elaboração do programa de governo.
Dilma, Aécio e Eduardo tentam fugir do clima de baixaria que dominou a disputa eleitoral nas últimas semanas e avançar para uma fase mais propositiva. O pré-candidato tucano não admite explicitamente, mais os companheiros de partido apostam todas as fichas em Armínio Fraga para ministro da Fazenda. Fraga, que foi presidente do Banco Central durante o governo FHC, começou dividindo a responsabilidade com outros economistas que elaboraram o Plano Real, mas, aos poucos, foi assumiu papel de protagonismo no grupo.
Nessa área econômica, considerada vital para o país e crucial no debate eleitoral, Eduardo conta com um trio de ataque formado pelo professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Eduardo Giannetti, o professor do departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alexandre Rands, e o vice-presidente do Insper, Marcos Lisboa, que foi secretário de política econômica do Ministério da Fazenda durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Argentina dá calote, Brasil deve socorrer
Governo estuda empréstimo ao país vizinho, que anunciou suspensão de pagamentos da dívida externa no fim do mês
O mercado financeiro está desde ontem sob o efeito de um iminente calote argentino, um fantasma que retorna 13 anos após a reestruturação da dívida externa do país. O Ministério da Economia da Argentina informou, por meio de nota, que o o governo de Cristina Kirchner não pagará a próxima parcela dos títulos renegociados em 2001, prevista para 30 de junho. A Casa Rosada teme que, ao seguir a determinação da Suprema Corte dos Estados Unidos em favor de um grupo de investidores, abra precedente para todos os demais credores que, no passado, aceitaram desconto de 70% nos débitos, cobrem a diferença.
Diante do calote, o governo brasileiro já discute internamente conceder um empréstimo ao país vizinho, envolvendo reservas internacionais. Mas um grupo de assessores próximos da presidente Dilma Rousseff adverte para o custo político desse polêmico socorro às vésperas da eleição. Procurado, o ministro da Fazenda, Guido Mantenga, informou ontem, por meio de sua assessoria, que ainda não se pronunciaria sobre o tema.
Governo e COL anunciam medidas para conter tentativas de invasão nas arenas
Portões podem ser abertos mais cedo e a ampliação do perímetro restrito aos torcedores com ingressos está em estudo
Maior problema nesta primeira semana de Copa do Mundo, enfatizado com a invasão de chilenos no Maracanã, a segurança nos estádios será reforçada. Em mais uma reunião para tratar do tema, o governo, a Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) se encontrarão no Rio de Janeiro, hoje, com a participação do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), para anunciar as medidas acordadas. Estão na mesa propostas como colocar as Forças Armadas ou as polícias militares ao redor das arenas, aumentando, inclusive, o perímetro a partir do qual somente torcedores com ingresso poderão acessar.
Outra questão em pauta é ampliar de 4h para 6h o tempo de operação dos estádios, já que muitos torcedores estão sendo dispensados do raio-x devido às grandes filas. Não está descartada a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na elaboração das novas regras. Em coletiva na manhã de ontem, Fifa, COL e governo brasileiro tentaram passar a impressão de harmonia, evitando reconhecer as falhas no episódio dos chilenos no Maracanã. O único a fazer críticas mais duras foi o chefe de segurança da Fifa, Ralf Mutschke. “É vergonhoso o que ocorreu”, disse ele, evidenciando a queda de braço travada com o governo federal desde domingo, véspera do jogo do Brasil contra o México.
Corpus Christi leva 5 mil à missa na esplanada
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