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O advogado de Queiroz disse, em sustentação oral no Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-deputado foi absolvido pela Câmara da acusação de ter participado do mensalão. Em dezembro de 2005, a maioria dos parlamentares entendeu que ele não infringiu a ética e o decoro parlamentar. Ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
De acordo com a denúncia feita pela PGR, o ex-deputado federal viabilizou pagamento de R$ 4,5 milhões para Roberto Jefferson votar e orientar votos a favor de matérias do interesse do governo. Também é acusado de ter recebido R$ 102 mil para proveito próprio. “A conduta já foi examinada. As regras existentes da ética e da moralidade ele já passou”, disse o advogado.
De acordo com o advogado, parte do dinheiro recebido veio de empréstimos feitos pelo PT. E a outra parte – R$ 102 mil – de uma doação feita pela Usiminas. “Nas duas primeiras doações, havia a consciência da licitude, que o dinheiro era do PT. Na terceira doação já havia a legalidade explicitada”, afirmou. Dias informou ainda que Queiroz votou com a orientação do partido nas votações apontadas pela PGR como suspeitas.
Falta de provas
Advogado do ex-deputado José Borba, Inocêncio Coelho disse que não existem provas para condenar o peemedebista. O MPF acusa Borba de ter recebido R$ 200 mil para votar a favor de matérias do interesse do governo. “Os textos do MP estão cheios de esparadrapo. As provas não são robustas, são anêmicas”, disparou.
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