A pandemia de covid-19 amplificou o debate sobre a importância do serviço público no país. Para o presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), Rodrigo Spada, a razão de existir do servidor público é justamente servir. “A natureza do trabalho do funcionário público, por mais que possa parecer óbvio, é servir a sociedade que o emprega e remunera”, afirmou.
Em meio a esse cenário, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito frases a respeito do serviço público que têm ofendido o funcionalismo. Na última sexta-feira (15), por exemplo, Guedes afirmou que os servidores estão “subindo em cadáveres” para fazer as vítimas fatais da covid-19 de palanque. No início do ano, o ministro comparou os servidores públicos a parasitas. Essas falas de Guedes tem levado diversas associações a lançarem nota de repúdio e tomarem medidas judiciais contra o ministro.
Diante desse cenário de ataques, a Febrafite protocolou no dia 4 de maio, na Justiça Federal, em Brasília, ação por danos morais coletivos contra Paulo Guedes. A ação foi apresentada em conjunto com outras entidades de trabalhadores ligados ao fisco. Além da Febrafite, assinam a ação coletiva a Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital), a Anafisco (Associação Nacional dos Auditores Fiscais de Tributos dos Municípios e Distrito Federal), o Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), a Fenafim (Federação Nacional dos Auditores Fiscais Municipais), o Sinat (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho) e a Unafisco Nacional (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil).
Para debater o comportamento do governo Bolsonaro em relação aos servidores públicos, o Congresso em Foco realizará uma live na próxima quinta-feira (21), às 17h30. A transmissão acontece em uma parceria com a Febrafite. O senador Paulo Paim (PT-RS), o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) e o deputado Professor Israel (PV-DF) participarão do debate. Também estarão presentes o presidente da Febrafite e vice-presidente do Fonacate, Rodrigo Spada, a coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli e o advogado Cláudio Renato do Canto Farág.
A apresentação ficará por conta da jornalista Raquel Capanema.
Publicidade> Servidores públicos pedem indenização por danos morais a Paulo Guedes
As pessoas apoiam essa reforma administrativa sem entender nada. A reforma não foca no que deveria: A EXTINÇÃO DE CARGOS COMISSIONADOS DE INDICAÇÃO POLÍTICA, sem isso vai acontecer um aparelhamento e qualquer governo que conseguir aparelhar virará um ditador, isso é lógica. Cargos comissionados são o câncer do país através deles é possível a corrupção e que se tenha o “toma lá da cá”. Funcionários públicos sem estabilidade não vão denunciar corrupções, a esmagadora maioria dos casos de corrupção são denunciados, investigados e punidos por servidores estáveis, isto é a única portinha que segura um pouco ainda a roubalheira, querem arrancar isso. Não sou contra a retirada da estabilidade e redução de salários desde que seja por mérito, mas fazer isso sem tirar estes cargos comissionados é um tiro no pé, vai afundar o país ainda mais.
O ministro tem total razão!
No Brasil, servidor público não passa de parasita, péssimo prestador de serviço a seus Patrões e Clientes (o povo), e ainda consomem em remuneração, aposentadoria, benesses a si e seus familiares, a maior fatia de tudo que o governo arrecada. Tem que pôr um fim nesse sistema.
E ainda ficam zangadinhos quando se mostram como vivem e atuam os servidores públicos de outros países.
#ForaParasitas
Você não entende do que fala. Não sou contra uma reforma mas o foco desta esta totalmente errado, vai levar o país a um caos em fim, como era antes de ter feito a constituição. Tem que focar na extinção de cargos comissionados de livre indicação politica, aqui está a entrada da corrupção, aqui está o toma lá da cá. Nos outros países desenvolvidos não há como aparelhar tudo como aqui.