Um dos fundadores do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o sociólogo Marcos Rolim disse há pouco no Congresso em Foco Talk que há muito a fazer para melhorar as polícias, inclusive na repressão aos abusos e na melhoria da formação profissional. Ele condena a politização bolsonarista das Polícias Militares (PMs), mas também critica a esquerda, que nunca deu aos policiais de carreira a atenção que eles merecem.
Segundo Rolim, a politização das PMs em favor do discurso de extrema-direita e o comportamento violento são problemas conectados, e provocados por dois fatores que se somam: a falta de preparo profissional e de amparo aos policiais, somada à falta de propostas da ala progressista e de grupos de esquerda para aprimorar as corporações e proteger seus direitos enquanto trabalhadores.
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A questão do desamparo, conforme aponta o sociólogo, é um problema histórico no Brasil. “Eles não tem garantias na sua própria corporação. Conheço caso de policiais que foram feridos na rua e voltaram paraplégicos, e o Estado esqueceu deles. Ninguém trata deles, não se dá o apoio que eles merecem. Eles não são valorizados efetivamente como servidores públicos”, relatou.
A falta de políticas públicas de apoio aos policiais se soma a falta de uma formação profissional que permita aos policiais entrar na carreira com o conhecimento e as habilidades necessárias para realizar sua função da forma mais apropriada. “Ser policial é muito difícil. É uma atividade muito complexa. (…) A gente precisa ter outras exigências”, alertou. Com isso, ficam expostos a riscos que muitas vezes poderiam ter sido evitados se recebessem a devida capacitação.
O abandono por parte do Estado e o risco elevado da profissão se soma a um contexto em que partidos de esquerda e demais correntes progressistas não se preocupam em dar voz a essa categoria, criando terreno fértil para o autoritarismo. “Surgiu no Brasil um discurso de extrema-direita que faz uma abordagem demagógica com relação a esses policiais”, afirmou. Esse discurso, porém, não reflete em benefícios para a categoria. “Nunca houve, por parte do bolsonarismo, alguma tentativa de melhorar o sistema de policiamento no Brasil, de reformar a instituição policial”.
Nesse contexto, Rolim defende que a ala progressista da política abra mão da tendência em descartar a inclusão dos policiais no debate público, mas sim fornecer propostas que de fato possam resolver as inseguranças da categoria, como o aprimoramento da carreira de policial militar, reformas na capacitação, incentivos a posturas pacificadoras e amparo aos policiais necessitados. “A gente não pode tratar a polícia como inimiga. Precisamos ter a polícia como uma aliada, para ajudar a reformá-la naquilo que precisar melhorar para seu aperfeiçoamento”, garantiu.
No talk, participou também o fundador do Congresso em Foco, Sylvio Costa, vítima de uma tentativa de intimidação por parte de policiais militares por conta de gritos de “Fora, Bolsonaro” em sua festa de aniversário. O jornalista acrescentou afirmando que não se deve estigmatizar todos os policiais militares por conta de uma minoria radical. Da mesma forma, alerta a população para o silêncio diante do abuso. “Não podemos e não temos o direito de ter medo de ter medo de quem abusa o seu poder e de quem põe o risco os direitos de todos nós”, declarou.
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“.(Para responder a esse e outros questionamentos, o Congresso em Foco Talk desta quinta-feira (7), às 18h30, receberá Marcos Rolim, membro fundador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, doutor em Sociologia e professor do mestrado em Direitos Humanos da UniRitter.”) OK.. MEU FILHO DE 16 ANOS ESTAVA PARTICI0ANDO DE UMA PALESTRA PELO JUIZ ELEITORAL DE CAPÃO DA CANOA R/S NA ESCOLA QUE TEM “EDUCAÇÃO “, ONTEM , PORÉM, COMO QUALQUER ADOLESCENTE QUE TEM MUITAS PERGUNTAS E DUVIDAS, FEZ ALGUNS QUESTIONAMENTOS AO PALESTRANTE, CONFORME TENDO LEVANTADO A MÃO PARA QUESTIONAR, TINHA DUVIDAS SOBRE A URNA ELETRÔNICA NÃO SER SEGURA , POIS TEVE INFLUÊNCIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, E POR FIM,DISSE QUE: “ Votar em promessas e depois não serem cumpridas, assim, não iria votar “ . NESTE MOMENTO DEU EXEMPLO DA ESCOLA E DA NOVA DIREÇÃO QUE PROMETEU MUITAS COISAS AOS ALUNOS E NÃO ESTÃO CUMPRINDO. PASMEM, A PEDIDO DO JUIZ OU DA ESCOLA, ELE (meu filho)FOI CONVIDADO A SE RETIRAR DA PALESTRA DEMOCRÁTICA EM QUE FEZ QUESTIONAMENTOS. REFLITO QUE: MAIS UMA GERAÇÃO OBSTRUIDA EM SEUS DIREITOS E MANIPULADA PELO CRIME ORGANIZADO. COMO QUE UM JUIZ ELEITORAL QUE TEORICAMENTE SERIA UMA PALESTRA DEMOCRÁTICA, PERMITE QUE UM ADOLESCENTE SEJA RETIDADO DE SUA PALESTRA POR SER UM MENINO QUE BUSCA EM SEU DIREITO HUMANO EXPLICAÇÕES SOBRE SUAS DUVIDAS COMO QUALQUER CIDADÃO E AINDA APONTA OS MAUS EXEMPLOS DEMOCRÁTICOS EM QUE PROMESSAS NÃO PASSAM DE ILUSÕES PARA SEREM VOTADOS OS CANDIDATOS . DANDO O EXEMPLO DE SUA PRÓPRIA ESCOLA ! NO MINIMO O JUIZ DEVERIA ESCLARESCER A ELE QUE CANDIDATO QUE PROMETE E NÃO CUMPRE É CRIME. SÓ QUE NÃO É CRIME, A MENTIRA FAZ PARTE DO JOGO JUDICIÁRIO E POLÍTICO. SOMOS POBRES , A DISCRIMINAÇÃO A POBRES QUE BUSCAM SEUS DIREITOS É VISTO, NÃO APENAS NESTE ATO, MAS JÁ COMENTADAS A 10 ANOS EM GOVERNO ABERTO. POBRES DEVEM SER SURDOS, CEGOS E MUDOS, COM ISEO O JUIZ ELEITORAL E OS GESTORES DA ESCOLA SE SENTIRIAM FELIZES. ABSURDO ! A EDUCAÇÃO BRASILEIRA É UMA AMESTRACAO, E AINDA É OBRIGADO A PASSAR POR ESTAS HUMILHAÇÕES, JÁ QUE DENUNCIAR ESTES OCORRIDOS… NADA FUNCIONA.