A Promotoria de Justiça Militar do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu ao corregedor-geral da Polícia Militar do DF (PMDF) a abertura de um inquérito policial militar que investigue a atuação da polícia no acampamento bolsonarista “300 do Brasil”. A PMDF tem até dez dias para a instauração do inquérito.
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No pedido assinado por promotores, nesta quarta-feira (17), é citada a entrevista feita pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), ao jornal Folha de S. Paulo em que afirmou que a PMDF tinha conhecimento de que o acampamento portava armamentos e “outros tipos de munições” com o intuito de serem utilizados contra o Supremo Tribunal Federal (STF), mas não tomou as devidas providências. Segundo o governador, esse foi o motivo da exoneração de Sérgio Luiz Ferreira de Souza do cargo de subcomandante da PMDF.
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No documento, os promotores consideram que essa omissão por parte da PM, descrita por Ibaneis, “indicam a prática de possível crime de prevaricação, previsto no art. 319 do CPM” e, por isso, a abertura do inquérito é requisitada.
No último sábado (13), o acampamento “300 do Brasil” foi retirado da Esplanada pelo governo do Distrito Federal (GDF) a pedido do Ministério Público, por motivos de segurança sanitária por conta da pandemia da covid-19
No mesmo dia, mas pela parte da noite, um grupo de bolsonaristas atirou fogos de artifício sob o Supremo, conforme foi noticiado pelo Congresso em Foco.
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