A redes sociais viraram a fotografia do drama que estamos vivendo em Manaus. Antes espaço de alegria, confraternização e discussões de toda a natureza, Facebook e Instagram viraram um obituário com amigos compartilhando seus dramas. As fotos de festas e de confraternização foram substituídas por imagens saudosistas de gente querida que se foi.
A sensação apavorante é que a morte se aproxima cada vez mais de nós e de quem amamos.
Para o povo do Amazonas, a crise do coronavírus parece um drama sem fim. O que era uma tragédia maior para os mais pobres, que dependem da rede pública de saúde e não tinham como pagar um leito privado, virou uma catástrofe de todos, já que até os hospitais privados estão com 100% dos leitos de UTI ocupados.
O mundo, tão capaz de soluções rápidas e eficientes para problemas complexos, não estava preparado para essa pandemia, mas o negacionismo agravou as consequências da pandemia, sem dúvida.
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Negar a gravidade dos efeitos sanitários do coronavírus estimulou aglomerações, desestimulou o uso da máscara e não preparou o Brasil com a agilidade para a vacinação. As consequências estão aí. Mais de 202 mil mortos em todo o país.
Um especialista disse que o Amazonas vive não uma segunda onda, mas um tsunami. De minha parte, seguirei trabalhando pela união de esforços, independentemente de cor ideológica, para redobrar o trabalho na busca de soluções para minimizar este momento difícil.
Dos negacionistas, muitos dos quais autoridades e influencers que servem de exemplo para muita gente, esperamos um tsunami de empatia. Ou, no mínimo, o silêncio.
Oremos pelo Amazonas e pelo Brasil.
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