Os deputados federais Alexandre Padilha (PT-SP) e Marcelo Freixo (PSOL-RJ) acionaram o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público, respectivamente, contra o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, após o chefe da pasta pressionar a Prefeitura de Manaus a receitar o uso de cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada no combate à covid-19.
A Folha de S. Paulo mostrou nesta terça-feira (12) que a pasta pediu autorização para realizar ronda nas Unidades Básicas de Saúde da cidade para encorajar o uso dos medicamentos. A alternativa de não utilizá-los é tratado pela pasta como “inadmissível” em documento enviado para a secretaria municipal de Saúde da capital amazonense.
Em vez de providenciar agulha, seringa e calendário de vacinação, Pazuello está pressionando a prefeitura de Manaus a distribuir cloroquina e ivermectina na rede pública. Até ronda nos postos de saúde o ministro quer fazer. Vamos acionar o Ministério Público Federal.
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— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) January 12, 2021
Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff, disse que a cidade tem quase 400 pessoas infectadas na fila para internação. “Acabou oxigênio, nova linhagem e o Ministério da Saúde faz o que? Manda carta para a Secretaria dizendo q vai fiscalizar se estão usando o kit-covid sem evidência”.
“É irresponsável e cínico, enquanto mais de 400 pessoas aguardam leitos em Manaus, o Ministério vir pressionar e constranger para o uso de medicamentos sem evidência científica. Só revela que o Ministério da Saúde está mais preocupado em desovar os medicamentos sem eficácia comprados com recurso público do que levar vacina e salvar vidas a quem precisa”, disse o deputado.
Alexandre Padilha também entrou com um requerimento de informação para a pasta solicitando saber que pedidos foram realizados pela Secretaria de Saúde de Manaus para enfrentamento da pandemia nos últimos seis meses. Quem são os profissionais que participaram ou participarão da ronda nas unidades de saúde e qual a qualificação deles.
O Amazonas vem registrando aumento no número de casos e na semana passada entrou na fase roxa da doença. No fim de semana, autoridades sanitárias japonesas disseram que quatro brasileiros que chegaram ao país e que estiveram anteriormente na região apresentaram a nova variante do vírus.
Nesta quarta-feira (13), Pazuello vai fazer um pronunciamento em Manaus sobre ações da pasta na cidade.
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A Cloroquina e outros medicamentos baratos, só funcionam em alguns casos, como:
1 – Se o paciente for o médico chefe da equipe de combate à COVID, na cidade de São Paulo;
2 – Na variante do Coronavírus que se disfarça de “malária no Leblon”;
3 – Na cidade de Porto Feliz;
4 – Na cidade de Volta Redonda;
5 – E por fim, nas milhões e milhões de pessoas que fizeram uso de tais medicamentos.
O engraçado disso tudo é que quem vive vomitando essa besteira de que “não há comprovação científica”, agora diz que para a “Vachina” temos que esquecer a “comprovação científica”.
VTNC!
Perfeito!
O ministro da saúde recomendar cloroquina contra covid19 chega a ser um ato criminoso. Fake ministro querendo impor o uso de fake remédio. Onde nós chegamos, que coisa vergonhosa e lamentável!