É hora de cuidar do urgente. Depois pensamos no que é importante. Essa frase resume bem a mensagem que a Câmara dos Deputados passou ao ministro Paulo Guedes quando este encaminhou o primeiro pacote de medidas de combate ao coronavírus, cheio de ações importantes mas tímido nas medidas urgentes.

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A crise é tão grave, profunda e iminente que precisamos agora pensar apenas no que faremos para diminuir o número de doentes e mortos, garantir renda para os que ficarão sem renda alguma e criar as condições para que empresários sobrevivam com seus negócios à pandemia.

Medidas de médio e longo prazo ficam para depois sob pena de as pessoas não sobreviverem para se beneficiarem dos seus efeitos.

O urgente é o combate ao único inimigo do momento, que é o coronavírus. Para os que acham importante o combate ideológico, adiem-no para depois. É hora de união nacional. De todos darmos nossa parcela de contribuição.

O urgente é ficar em casa para achatar a curva do contágio e, assim, diminuir o caos nas redes de saúde, o que significará salvar muitas vidas. O importante, que é dar um abraço no pai, na mãe, avós, sair pra trabalhar, praticar atividade física na rua ou academia, confraternizar com os amigos pode, realmente, ficar pra depois sob pena de não podermos encontrar as pessoas queridas ou um amigo de trabalho quando a crise passar.

O urgente é aproveitar o isolamento forçado para fortalecer os laços familiares, ler, escrever, ouvir boa música, ver bons filmes, resgatar brincadeiras de criança com seus filhos. Não é fácil praticar isso com um futuro de tantas incertezas mas, acreditem, isso é urgente!

O urgente é nos unirmos, governos, políticos, empresários e população, cada um fazendo a sua parte, para atravessar a tempestade e chegar a um porto seguro para, aí sim, fazer o que é importante.

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