Em coletiva para atualização de dados sobre temas debatido pelo comitê de enfrentamento à covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi questionado sobre uma eventual participação da CPI da Covid instalada ontem (27) no Senado.
“A minha preocupação imediata é com CTI [Centro de Terapia Intensiva]. A CPI é atribuição do parlamento, se eles me convocarem eu vou lá e vou discutir abertamente o que eu tenho feito no Ministério da Saúde. Vocês todos estão vendo. Então, vamos contribuir com a sociedade brasileira, vamos prestar as informações que os senhores senadores desejarem e eu acredito que estamos todos juntos no objetivo do enfrentamento à pandemia”, afirmou o ministro.
Na coletiva, o ministro estava acompanhado do secretário-executivo da pasta, Rodrigo Otávio da Cruz, e não, como de costume, pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ambos integrantes do comitê de combate à covid.
O ministro apresentou dados sobre o cronograma de vacinação, prevendo a distribuição, a partir da semana que vem, de segundas doses atrasadas de vacinas. Ele explicou também que o ministério vai criar protocolos clínicos para padronizar algumas condutas para o tratamento de pacientes com covid-19. Segundo Queiroga, já foram editadas notas técnicas e orientações sobre o uso de oxigênio e intubação orotraqueal.
Até terça-feira (27), o Brasil acumulava mais de 395 mil pessoas mortas pela covid, segundo o Ministério da Saúde. O número de infectados já passa de 14,4 milhões de pessoas.
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Se a preocupação fosse esta mesma, CTI, falta culhão a ele admoestar o Bozo a seguir os protocolos básicos anti-Covid, que em última análise, é o que ajudaria a desafogar a procura por leitos em CTI.
Mas, todos sabemos que, ele assim como os seus antecessores no cargo, têm mesmo que se preocupar em dar uma passada na CPI para prestar contas ao povo sobre a razão desta escalada de óbitos, mesmo reconhecendo que sua culpa – por enquanto – ainda é mínima.