O Brasil recebeu na tarde desta sexta-feira (22) o primeiro carregamento da vacina de Oxford. O imunizante é a principal aposta do governo federal, que firmou parceria entre a Universidade britânica, o laboratório Astrazeneca e a Fiocruz em junho de 2020.
O avião trouxe, com cinco dias de atraso, dois milhões de doses da vacina produzidas no Instituto Serum, na Índia.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, acompanhou a chegada da carga. “A Fiocruz vai preparar toda a etiquetagem e conferência dos materiais recebidos e amanhã iniciamos o transporte para todos os estados”.
A prioridade para entrega do imunizante será para o Amazonas, que vem sofrendo com a falta de oxigênio e aumento dos casos de covid-19. “Damos prioridade para Manaus e essa prioridade fica evidente a partir de um acordo com os governadores, onde 5% da carga será destinada a Manaus”, disse.
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O ministro disse ainda que os demais estados devem receber os imunizantes até 24 horas após a entrega da carga no Rio de Janeiro.
A carga também foi recebida pelo chanceler Ernesto Araújo, pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria e pelo embaixador indiano no Brasil, Suresh K. Reddy.
Mais cedo, Jair Bolsonaro usou as redes sociais para agradecer ao primeiro-ministro indiano Narendra Modi. “O Brasil sente-se honrado em ter um grande parceiro para superar um obstáculo global. Obrigado por nos auxiliar com as exportações de vacinas da Índia para o Brasil”.
O governo brasileiro anunciou na semana passada a chegada das vacinas da Índia. Porém o país não tinha ainda iniciado sua imunização, o que gerou uma saia justa com o governo asiático.
Na quarta-feira (20), Ernesto Araújo afirmou que não havia prazo para receber o carregamento. O chanceler negou que problemas políticos e diplomáticos com a Índia tenham atrasado a entrega.
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