O presidente Jair Bolsonaro afirmou em coletiva nesta quinta-feira (16) que a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, “foi um divórcio consensual”. Na mesma ocasião ele anunciou o nome do médico oncologista Nelson Teich como novo ministro da Saúde.
O presidente afirmou que , como comandante dos 22 ministérios, precisa olhar para o conjunto do governo. “Como presidente da República eu coordeno 22 ministérios e na maioria das vezes o problema não está apenas em um ministério. Quando se fala de Saúde, se fala também em emprego”, disse.”A pessoa desempregada está mais propensa a ter problemas de saúde do que a empregada”, complementou.
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Bolsonaro voltou a minimizar os efeitos da pandemia e o que tem chamado de reações exageradas. “O clima de terror ficou instalado na sociedade. Mas uma pessoa que vive em clima de histeria não vive bem, podendo ter até problema do coração”, falou.
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“Se os governadores exageraram, que não botem essa conta nas costas do povo brasileiro”, disse. “Os excessos que outros tiveram que paguem por ele. Eu jamais iria falar para as forças armadas prenderem quem está andando na rua”, afirmou
Novo ministro
Ao anunciar Nelson Teich como novo ministro, Bolsonaro afirmou que ele terá que ponderar entre seu posicionamento de médico e os posicionamentos de todos os outros ministérios. O novo ministro demonstrou disposição para mudar a postura do ministério, mas disse que “nada vai acontecer de maneira bruta”.
“A gente discutir saúde e economia é muito ruim, elas não competem entre si, elas são complementares”, disse o novo ministro.
Nelson defendeu um “grande programa” de testagem da população para covid-19, pois “isso vai gerar uma capacidade de entender o momento e de entender a doença”. “Existe um alinhamento completo aqui, entre mim e o presidente e toda a equipe do ministério”, afirmou.
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