O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu vítima de infarto na madrugada desta quarta-feira (10) em sua residência, no Rio de Janeiro. Ele tinha 77 anos e estava afastado da função de apresentador do programa Domingo Espetacular, da Record, desde junho. Crítico do governo Jair Bolsonaro, colegas de trabalho comentaram nas redes sociais, que o afastamento de Amorim tinha motivações políticas. A TV Record se pronunciou por nota citando processo de reformulação em seu jornalismo e dizendo que o apresentador ficaria à disposição para novos projetos na emissora.
Atuando desde 1961, Paulo Henrique Amorim passou pelas principais redações jornalísticas do país, inclusive pelas revistas Realidade e Veja, por emissoras TV Manchete, TV Band e Rede Globo. Na TV Cultura comandou o programa Conversa Afiada, mesmo nome de seu blog político, o tornou amplamente conhecido também na era do jornalismo digital, a partir dos anos 2000.
Paulo Henrique Amorim foi o principal responsável pela popularização da sigla PIG – Partidos da Imprensa Golpista – que usava para criticar as práticas da imprensa nacional e seu envolvimento com os poderes. Também era crítico da Operação Lava Jato. As opiniões lhe renderam condenações por injúria e difamação por parte de outros jornalistas e autoridades políticas.
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A questão não era ele ser petista, era ele ser mau-caráter.
Que descanse em Paz, e o BRASIL agradece a sua ausência, ultimamente como muitas viúvas do PT, estavam alternando o seu lado interno MELANCIA, a fonte secou e eles estão bravos.
Puxa que pena, um otimo Jornalista.
Meus sentimentos aos seu próximos.