Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a reforma tributária será o principal tema do Congresso Nacional após a pandemia. Diante disso, parlamentares e setores da sociedade civil enxergam uma janela de oportunidade para gerar um crescimento econômico de maneira sustentável.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, somente na América Latina, 18 milhões de empregos podem ser criados até 2030 no setor de energias renováveis. Outros seis milhões na economia circular, com reciclagem de matérias primas, resíduos e energia, por exemplo.
Segundo os ambientalistas, essa é a chance do país destravar a economia e colocar o meio ambiente em primeiro plano. A recuperação da economia, apontam, pode andar lado a lado com a promoção de atividades menos intensivas em emissões de CO2, poluentes e consumo de energia e recursos naturais, assim como já acontece com alguns países europeus.
Estudos do Ministério do Turismo mostram que para cada R$1 investido em um parque, pode gerar até R$7 de movimentação econômica com ecoturismo na região de entorno e que a procura por locais de preservação no Brasil gerou R$ 3,1 bilhões em valor agregado ao PIB e R$ 8,6 bilhões em vendas em 2017, que envolvem ramos como alimentação e hospedagem.
Para debater o papel da reforma tributária em uma possível guinada econômica socioambiental, especialistas se reunirão na próxima quarta-feira (8), às 10h. O encontro será transmitido pelo site e redes do Congresso em Foco e da Frente Parlamentar Ambientalista.
Os participantes são:
Caio Magri – diretor presidente do Instituto Ethos;
Pedro Passos – presidente da Fundação SOS Mata Atlântica;
Jaqueline Ferreira – gestora de projetos e produtos do Instituto Escolhas;
André Lima – coordenador do projeto #Radar do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS);
Cássia Marques – gerente de apoio à ação política na Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS).
Duvido que aconteça alguma reforma tributária que preste. O que vai acontecer é um novo aumento de impostos, com a recriação da CPF, agora com outro nome. Não existe país do mundo igual a esse, onde qualquer parlamentarzinho de interior tem direito a dezenas de assessores e carro oficial com motorista e gasolina paga pelo povo.