Nesta sexta-feira (23), o Ibama determinou o retorno de todas as suas brigadas de incêndio florestal para as respectivas operações em campo. A decisão ocorre dois dias após a ordem que havia suspendido as atividades dos agentes, inclusive em pontos marcados pelo aumento dos focos de incêndio, como a Amazônia e o Pantanal.
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Na última quarta-feira (21), por volta das 19h, o Ibama publicou um ofício dando o prazo de cinco horas para as equipes retornarem às suas bases de origem. O órgão usou a justificativa de falta de recursos para o pagamento das despesas das equipes. A notícia foi recebida com fortes críticas de ambientalistas e da Associação Nacional de Servidores do Meio Ambiente (Ascema).
Dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que em 2020 foram registrado 89.136 focos de incêndio na Amazônia, um aumento de 25% em relação ao ano anterior, que já havia registrado um aumento de 32%. No caso do Pantanal, foi registrado um aumento de 217% em 2020 e no ano anterior foi contabilizado aumento de 338%.
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Por meio de nota Ibama esclareceu que os brigadistas retornaram para suas atividades em virtude do remanejamento de 16 milhões de reais em recursos do próprio Ministério do Meio Ambiente. A autarquia explicou também que há perspectiva de liberação de mais 60 milhões de reais em recursos por parte da pasta do Ministério da Economia.
Veja a íntegra do ofício:
PublicidadeVeja a nota do Ibama na íntegra:
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informa que, em virtude do remanejamento de 16 milhões de reais em recursos do próprio Ministério do Meio Ambiente, devidamente autorizado pela Economia e da perspectiva de liberação de mais 60 milhões de reais em recursos por parte do Ministério da Economia, determinou o retorno imediato dos brigadistas que atuam no Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
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