O presidente francês Emmanuel Macron se reúne nesta segunda-feira (23) com os governadores da região amazônica. O chefe de estado da França e os políticos brasileiros participam da Conferência do Clima, em Nova York, Estados Unidos. Por volta do meio-dia, no horário brasileiro, o encontro já estava em andamento. Representantes do Chile e da Colômbia devem participar.
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O embaixador do Brasil na França, Michel Miraillet, anunciou no Twitter que o país estrangeiro vai doar 200 milhões de euros para a preservação da floresta tropicais. O dinheiro será usado em florestas americanas e africanas.
Na Aliança pelas Florestas Tropicais, o Presidente 🇫🇷 @EmmanuelMacron anuncia uma contribuição de 200 milhões de euros para a preservação dessas forestas. 🌳#UNGA https://t.co/e9VeyAdUgX @franceaubresil @ItamaratyGovBr https://t.co/ljcloPghU5
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— Michel Miraillet (@mraillet) September 23, 2019
Em outra postagem, o embaixador escreveu: “muito obrigado, Governador Waldez Goes, pelo trabalho liderando o consorcio dos governadores da Amazonia”. O governador do Amapá, Waldez Goes (PDT), coordenador do grupo que reúne os estados da floresta amazônica, compartilhou no Twitter vídeo no qual aparece cumprimentando Macron:
Na Cúpula do Clima da ONU, com o presidente da França, @EmmanuelMacron, e o presidente da coletividade da Guiana Francesa, Rodolphe Alexandre. pic.twitter.com/rYMJixcdj4
— Waldez Góes (@waldezoficial) September 23, 2019
Em agosto, o governo francês já analisava a possibilidade da reunião entre Macron e governadores brasileiros acontecer. Os governadores do Consórcio estiveram com embaixadores da Alemanha, Noruega e Reino Unido no última dia 12 de setembro para tratar sobre ações de combate ao desmatamento na Amazônia. As negociações ficaram em torno da criação de um novo fundo, vinculado diretamente ao Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal. O mesmo dia, os governadores se reúnem com o embaixador da França no Brasil.
Em agosto, em uma carta enviada ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, os governadores dos estados amazônicos que integram o consórcio já tinham afirmado a posição de negociar diretamente com os países, sem a mediação do governo federal. A postura foi em decorrência do bloqueio de recursos do Fundo Amazônia.
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