O desmatamento na Amazônia subiu 29,5% entre 1º de agosto do ano passado e 31 de julho deste ano, em comparação com os 12 meses anteriores. O índice é o mais alto desde 2008 e, percentualmente, representam a maior taxa de um ano para o outro dos últimos 22 anos. Esse cenário crítico na região amazônica será o tema do seminário “Desmatamento e Queimadas na Amazônia: Tendências, Dinâmicas e Soluções”, que será realizado na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (28/11), a partir das 9h.
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No evento, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) divulgará análise do orçamento destinado, nos últimos cinco anos, à prevenção e controle de incêndios florestais nas áreas federais prioritárias. Além disso, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) apresentará dados da temporada de fogo na Amazônia, de agosto a novembro de 2019.
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Os participantes também falarão sobre as ameaças sofridas por diversas organizações ambientais, a exemplo do que ocorreu nesta semana no Pará com a prisão de quatro membros da Brigada Alter do Chão.
Para Sérgio Guimarães, secretário executivo do GT Infraestrutura, os dados que serão apresentados “são alarmantes e exigem que medidas urgentes sejam pensadas para cessar os danos à maior floresta tropical do mundo, às comunidades que nela vivem e ao mundo inteiro.”
Segundo Flávio Montiel, da International Rivers Brasil, a motivação para a realização do seminário foi a necessidade de um debate mais aprofundado sobre o tema, reunindo diversos setores da sociedade brasileira: cientistas, entidades da sociedade civil, parlamentares, setor privado e governo.
“O que esperamos é um debate qualificado sobre tendências recentes do desmatamento e queimadas e suas causas, lições de experiências inovadoras na sua prevenção e controle, e desafios para viabilizar soluções práticas para os problemas identificados”, afirma.
O evento contará com a participação de pesquisadores que têm liderado esforços de monitoramento do desmatamento e queimadas na Amazônia, como Claudio Almeida, coordenador do Inpe, Paulo Barreto do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e Ane Alencar do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
Também participação representantes de povos indígenas e movimentos sociais, como a Associação Terra Indígena do Xingu (ATIX), e de entidades da sociedade civil, como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Terra de Direitos, Instituto Socioambiental (ISA) e do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).
Ainda estão previstas as presenças de representantes do Ministério Público Federal (MPF) e do setor privado, além dos deputados federais Rodrigo Agostinho (PSB-SP), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, e Nilto Tatto (PT-SP), coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, autor do requerimento para a realização do evento.
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Não tenho nada contra estas “ongs”.
DESDE QUE:
1. Não recebam um centavo de verbas dos nossos impostos;
2. Não sejam testas-de-ferro de organizações globalistas vermelhas, as mesmas que agora, por exemplo, estão promovendo desordens por toda a América Latrina…
Tirando isso, tudo bem.