A Procuradoria-Geral da República (PGR) quer contratar um serviço de sala reservada no Aeroporto de Brasília para que seus 73 subprocuradores-gerais possam aguardar voos longe do público em geral.A medida ocorreria para evitar casos de agressões físicas aos membros do Ministério Público Federal (MPF) – mesmo que não haja histórico recente de tais eventos.
A informação foi revelada pela CNN. O serviço, conhecido como “Fast Pass”, daria acesso aos subprocuradores-gerais, o mais alto cargo do Ministério Público, o acesso a voos a partir terminal 2 do Aeroporto de Brasília, localizado fora da estrutura principal do aeroporto da capital.
O serviço também colocaria ao dispor do MPF veículos para levá-los direto ao embarque nas aeronaves, sem contato com o público em geral. Caso haja contato com outros passageiros, não haveria o que temer, uma vez que o serviço incluiria a presença de dois seguranças e um funcionário da Inframérica, empresa que opera o aeroporto de Brasília, durante todo o trajeto do procurador dentro do aeroporto.
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Segundo a emissora, órgãos de controle internos do Ministério Público Federal já argumentaram pela necessidade do serviço, e autorizaram a contratação, sob a justificativa de que seria necessário manter a integridade física dos procuradores. À CNN, o MPF afirmou confirmou o interesse, mas garantiu que a discussão está em fase pré-contratual e, por não poderia ser comentado por conter questões de segurança.
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