A atuação de juízes nas redes sociais é hoje um dos grandes desafios para a administração do Judiciário no Brasil. A avaliação é do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, durante participação em evento sobre o tema no Tribunal Superior do Trabalho. Um bom treinamento de comunicação pode ajudar a alcançar este equilíbrio.
O ministro chamou a atenção para a necessidade de se encontrar um equilíbrio nessa questão. Ele defendeu a discussão sobre a superexposição e o limite das manifestações. O ministro lembrou também as oportunidades que as redes sociais representam para o Judiciário, como um canal importante para prestação de contas, divulgação de atividades e aproximação com a sociedade.
Equilíbrio na atuação e boas práticas de uso das mídias sociais é um tema relevante e estratégico para qualquer carreira profissional, além dos operadores do Direito.
Por serem plataformas poderosas de comunicação exigem adoção de normas de conduta e bom senso. Esta é uma questão crescente em treinamentos de comunicação.
Este ano, a Corregedoria Nacional de Justiça editou o Provimento n. 71, que dispõe sobre o uso do e-mail institucional pelos membros e servidores do Poder Judiciário e sobre a manifestação nas redes sociais.
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Conversas do PSL no WhatsApp vazam na mídia e prejudicam articulação do novo governo
O vazamento de conversa de deputados do PSL sobre articulações na Câmara pode causar sérios prejuízos à costura do novo Governo para construir apoio aos projetos de sua pauta no Congresso. Um tipo de crise cuja origem pode ser cada vez mais comum.
Mensagens trocadas no grupo “Bancada PSL 2019” do WhatsApp revelavam que o presidente eleito Jair Bolsonaro pediu ao deputado Eduardo Bolsonaro que costurasse apoios na Câmara sem que isso irritasse o atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Na mensagem obtida e publicada pelo Globo, Eduardo Bolsonaro escreveu: “Ocorre que eu não preciso e nem posso ficar falando aos quatro cantos o que ando fazendo por ordem do presidente. Se eu botar a cara publicamente, o Maia pode acelerar as pautas bombas do futuro governo. Por isso, quem tem feito mais essa parte é o delegado Waldir no plenário e o Onyx via líderes partidários”.
Quem conhece de perto os meandros do mundo da política de Brasília sabe a complexidade da chamada “costura política” para construção de base parlamentar e apoio a projetos importantes. Parafraseando o compositor Tom Jobim, não é coisa para principiantes.
O episódio aqui, além das muitas dores de cabeça e explicações que vai exigir dos envolvidos, diz respeito também a boas práticas de conduta em redes sociais. Quanto maior a inserção das mídias digitais na vida de todos nós, maior o cuidado com a maneira de usar.
O WhatsApp, plataforma decisiva na estratégia vencedora do novo governo nas eleições de outubro, agora também é protagonista numa de suas primeiras crises.
“O que é fascismo?” foi uma das perguntas que brasileiros mais fizeram no Google em 2018
A principal pergunta feita em 2018 pelos brasileiros no Google foi: “o que é fascismo?”, seguida de “o que é intervenção militar?”. Segundo a lista de buscas divulgada pela gigante de buscas na internet, na sequência do ranking do “o que é” estão: “o que é lúpulo?”, “o que é URSAL?” e “o que é Corpus Christi?”
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Como brincou o colunista Ancelmo Góis no Globo, é um bom resumo de Brasil: três perguntas sobre política, uma sobre cerveja e uma sobre religião … ou feriado.
A lista de “Por quê” é reveladora. Os brasileiros quiseram saber “por que a guerra na Síria”, “por que votar em Bolsonaro” e “por que não pode comer carne na sexta-feira”. De novo política e religião.
Na Inglaterra, a palavra do ano, segundo o dicionário de Cambridge, é “nomophobia”, que significa o medo de não ter seu celular por perto. A escolha diz tudo sobre a hiper-conectividade que domina hoje o ambiente da comunicação.
Segundo matéria publicada na revista inglesa The Economist, outra editora inglesa, a Collins, escolheu a palavra “single-use” (uso único) como a expressão do ano, referindo-se a plásticos descartáveis que fazem seu caminho em aterros sanitários e mares. Depois do sucesso do documentário “Blue Planet II” da BBC sobre oceanos, os ingleses estão muito atentos a questão de lixos nocivos.
A Oxford Dictionaires escolheu o termo “tóxico” como seu termo para 2018. A palavra veio associada a muitas outras, como masculinidade tóxica, homossocialidade tóxica (união masculina através de um comportamento horrível), debates tóxicos sobre coisas como direito transgêneros.
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