A Justiça de Roraima aceitou denúncia contra o empresário Airton Cascavel, ex-deputado federal e ex-assessor de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, por estupro de vulnerável. A acusação indica que o crime foi cometido contra uma criança da própria família.
No boletim de ocorrência, registrado pela mãe da criança em 14 de setembro no Núcleo de Proteção à Criança e Adolescente (NPCA), consta que a criança foi visitar Cascavel nos dias 11 e 12 de setembro e voltou para casa “reclamando de dores nas partes íntimas”. A informação foi publicada pelo G1 e pela Rede Amazônica.
A vítima passou por exame de corpo de delito, cujo laudo não comprovou se houve ou não o abuso. “Não é possível negar ou afirmar que a menor foi vítima de ato libidinoso”, diz o documento obtido pela Rede Amazônica.
A defesa de Cascavel afirmou que o empresário é uma “pessoa sem histórico de violência nos quase 40 anos de vida no estado” e que sempre “dedicou carinho e atenção especial” aos familiares. Para os advogados, a denúncia é caluniosa e foi feita com o propósito de atingir a ele e aos familiares.
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Airton Cascavel ocupou o cargo de deputado federal de 1999 a 2003 e, durante a gestão Pazzuelo, foi alçado a “número dois” no Ministério da Saúde. O nome ganhou projeção após ser convocado para depor na CPI da Covid no Senado, em agosto deste ano, dentro das apurações sobre irregularidades na aquisição de vacinas contra o coronavírus e omissões do governo no combate à pandemia.
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