A Defensoria Pública é a instituição do sistema judicial mais bem avaliada pela população, aponta pesquisa da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com o levantamento, 78% dos brasileiros aprovam a atuação do órgão. Os dados fazem parte do Estudo Sobre a Imagem do Poder Judiciário Brasileiro, lançado no Rio de Janeiro.
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Quase oito em cada dez entrevistados consideram a atuação da Defensoria “ótima + boa” ou “regular”. Ela também é a instituição mais bem avaliada pelos advogados – 86% deles consideram a Defensoria “ótima + boa” ou “regular” – e tem o maior índice de confiança entre os brasileiros (59%), entre os órgãos do sistema judicial.
O Tribunal Superior do Trabalho e o Ministério Público aparecem logo abaixo, com 55% e 53% de confiabilidade, respectivamente.
Na análise entre Poderes, o Estudo mostra que o Judiciário é o único em que mais da metade dos entrevistados (52%) disse confiar. Os dados oficiais da pesquisa também indicam, entre outros apontamentos, que 59% das pessoas consideram que vale a pena recorrer à Justiça para solucionar alguma situação de conflito.
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O Judiciário é classificado como confiável por 44% da população, mas nem por isso deixa de ser alvo de críticas. Segundo o estudo, 21% da população vê como ótima e boa a atuação do Judiciário, mas 41% classifica esse trabalho como regular e 35% como ruim e péssimo.
A maior parte da sociedade (54%) ainda consideram “mal” e “muito mal” o funcionamento do Judiciário – avaliação pior que a registrada em agosto do ano passado, quando o índice de observações negativas ficou em 47%.
Quando questionados sobre qual o seu sentimento em relação ao Judiciário, 45% dos entrevistados ainda disseram estar preocupados. Por isso, a Associação dos Magistrados Brasileiros foi mais a fundo nesse ponto para descobrir o aspecto da Justiça que mais incomoda a população. E a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem acumulado julgamentos polêmicos neste ano, como o da prisão em segunda instância e o compartilhamento dos dados do Coaf, apareceu como um dos maiores pontos de insatisfação.
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Segundo o estudo, 32% da população classificam como ruim e péssima a atuação dos ministros do STF – a pior avaliação de todos os membros do sistema de Justiça. Por isso, 64% dos entrevistados ainda disseram ser contra o atual sistema de indicação dos ministros do STF, cuja nomeação cabe ao presidente da República.
O “Estudo da Imagem do Poder Judiciário” ainda diz que só 13% da população brasileira veem uma relação harmônica entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Isso porque 34% dos entrevistados acreditam que um poder frequentemente interfere no outro e outros 26% chegam a dizer que não há independência entre os poderes. A pesquisa ainda afirma que o Judiciário é o poder que mais sofre interferência externa e aponta o Congresso e os políticos brasileiros como os principais responsáveis por essas interferências.
A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2018 de outubro de 2019. Foram ouvidas mais de 2,5 mil pessoas, entre advogados, defensores públicos e cidadãos, em todas as regiões do país.
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Quem precisa disso só se fode. Constantemente os defensores colocam os estagiários para atender e só conhecem o solicitante no dia da audiência.
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