Os caminhoneiros devem manter o protesto previsto para esta quarta-feira (19), mesmo com o adiamento do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da tabela do frete. A informação é do presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Walace Landim, mais conhecido como Chorão.
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Em entrevista ao Congresso em Foco nesta segunda-feira (17), o líder sindical explicou que a paralisação estava prevista para mostrar à sociedade a importância e a união da categoria, durante o julgamento do mecanismo que delimita o valor mínimo dos serviços prestados pelos caminhoneiros.
O julgamento que estava previsto para esta quarta, no entanto, foi adiado pelo relator do caso no Supremo, ministro Luiz Fux, a pedido da Advocacia Geral da União (AGU). O magistrado determinou também uma audiência de conciliação entre as partes envolvidas para 10 de março.
Chorão explica que, mesmo com o adiamento, a categoria decidiu manter a paralisação, que deve ocorrer das 6h às 18h. A ideia é que os caminhoneiros não circulem, mas não impeçam a passagem de outros automóveis nas rodovias, como ocorreu na greve anterior. “É uma mobilização para mostrar a união da categoria”, comenta.
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Questionado se acredita em uma conciliação no Supremo, o presidente da Abrava afirma que a categoria quer que a lei vigente seja cumprida e que não haja retrocessos. “A OAB tem uma tabela de honorário há muitos anos, os médicos têm, os engenheiros têm, dentro do agro também tem, por que que só pra nós [não haveria tabelamento]?”, defende.
O líder sindical explica que permanece defendendo a constitucionalidade da tabela e afirma que, caso o Supremo entenda o contrário, os caminhoneiros devem paralisar as atividades em seguida. “Nós vamos defender isso até o fim, porque ela é constitucional”, diz.
‘Paralisação é desgaste’
Outro participante da greve de 2018, o caminhoneiro Wanderlei Alves, mais conhecido como Dedeco, defende que uma paralisação neste momento é um “desgaste para todo mundo”. “Não tem o que fazer. Movimento nenhum vai conseguir se levantar neste país, enquanto o governo tiver uma boa popularidade. Isso ai é só desgastante”, afirma.
Ele acredita que a movimentação desta quarta não será grande e deseja “boa sorte” aos que decidirem paralisar. “Tenho certeza que se um dia tiver que parar vamos parar, mas não vejo possibilidade disso acontecer neste governo”, afirma.
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Popularidade, só se for com os latifundiários, donos do agronegócio, Poder Judiciário, imprensa mercenária e Congresso mais conservador da América Latina! O que nos resta concluir é que os caminhoneiros não mandam nada – recebem ordens e cumprem à risca. Aqui no Paraná os caminhoneiros circulavam com seus caminhões com grandes faixas de “Intervenção Militar, Já!”. Coisa de dono de frota; coisa de patrão. A voz do dono!
“Movimento nenhum vai conseguir se levantar neste país, enquanto o governo tiver uma boa popularidade”. Desde quando esse governo Bozzo goza de uma boa popularidade? Estão querendo enganar quem com essa piada?
O cara foi eleito com a maioria, ou mudaram e não me avisaram??? Rssssss
Maioria? E os quase 90 milhões que não votaram nele? Que eu saiba ele foi eleito por 55 milhões e hoje muitos desses 55 milhões se arrependeram.
E os mais de 100 milhões q não votaram no petralha??? Não contam? Qtos desses 55 milhões vc conhece??? Vc é muito engraçada, fala vazia, sofismática e incoerente…