O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, afirmou nesta quarta-feira (30), em um vídeo divulgada em sua conta no Twitter, que universidade “não é para todos”, mas “somente para algumas pessoas”. Na gravação, ele diz que a melhor forma de democratizar o ensino superior é investir no “ensino básico de qualidade”. O comentário foi publicado em resposta às críticas que ele recebeu nesta semana por ter declarado, em entrevista ao Valor Econômico, que “as universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual, que não é a mesma elite econômica”.
Veja o vídeo:
A mídia diz que defendo a Universidade somente para uma elite. Conheça a verdade. pic.twitter.com/AIYmS7X26I
— Ricardo Vélez (@ricardovelez) 30 de janeiro de 2019
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“Nas entrevistas que faço, algumas pessoas me perguntam o que acho de universidade para todos. E digo que universidade, do ponto de vista da capacidade, não é para todos. Somente algumas pessoas que têm desejo de estudos superiores e que se habilitam para isso entram na universidade. O que não significa que eu não defenda a democracia na universidade”, afirma.
PublicidadeOposição ataca Vélez por atribuir universidades a “elite intelectual”
“A universidade tem que ser democrática. Ou seja, todos aqueles que quiserem entrar estarem em pé de igualdade para poder competir pelo ingresso na universidade. Então, a coisa melhor para democratizar a universidade, sabe qual é? Ensino básico de qualidade, onde todo mundo se forma, todo mundo se habilita e todo mundo pode competir em pé de igualdade. Universidade para todos, nesse sentido, vale”, ressalta.
Políticos de partidos de oposição ao governo Bolsonaro criticaram Ricardo Vélez Rodrigues por ter dito ao Valor que a “a ideia de universidade para todos não existe”. De acordo com o ministro, não faz sentido um advogado estudar anos para virar motorista de Uber. “Nada contra o Uber, mas esse cidadão poderia ter evitado perder seis anos estudando legislação”, disse ao jornal. Na avaliação dele, o retorno financeiro dos cursos técnicos é maior e mais imediato do que o da graduação, o que pode a diminuir a procura por ensino superior.
“As universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual, que não é a mesma elite econômica [do país]”, afirmou ainda na entrevista, ressaltando que busca um modelo parecido ao de países como a Alemanha. Segundo ele, não está em estudo a cobrança de mensalidades em universidades públicas, mas é urgente reequilibrar seus orçamentos.
Qual o papel da universidade?
Esse tem sido um grande questionamento não só no Brasil!
Estabelecer o verdadeiro papel dessa instituição de origem europeia que tem por finalidade concentrar todo o conhecimento.
Assim, estaria comprometida a universidade na busca da ciência, da ideologia, da formação profissional, da economia ou na formação de cidadãos?
O Papa Bento XVI em encontro com jovens professores universitários assim se posicionou:
“Às vezes pensa-se que a missão dum professor universitário seja hoje, exclusivamente, a de formar profissionais competentes e eficientes que satisfaçam as exigências laborais de cada período concreto. Diz-se também que a única coisa que se deve privilegiar, na presente conjuntura, é a capacitação meramente técnica. Sem dúvida, prospera na actualidade esta visão utilitarista da educação mesmo universitária, difundida especialmente a partir de âmbitos extra-universitários. Contudo vós que vivestes como eu a Universidade e que a viveis agora como docentes, sentis certamente o anseio de algo mais elevado que corresponda a todas as dimensões que constituem o homem. Como se sabe, quando a mera utilidade e o pragmatismo imediato se erigem como critério principal, os danos podem ser dramáticos: desde os abusos duma ciência que não reconhece limites para além de si mesma, até ao totalitarismo político que se reanima facilmente quando é eliminada toda a referência superior ao mero cálculo de poder. Ao invés, a genuína ideia de universidade é que nos preserva precisamente desta visão reducionista e distorcida do humano.
Com efeito, a universidade foi, e deve continuar sendo, a casa onde se busca a verdade própria da pessoa humana. (…)”
Concordo inteiramente com a posição do ministro. Em todo o mundo desenvolvido (EUA, China, Russia, França, Alemanha, Japão, etc.) a universidade é para quem tem vocação acadêmica. Deveria realmente oferecer estudo mais avançado, cobrando resultados com muito rigor (ao contrário daqui, que em geral é só uma fábrica de diplomas, com um nivel similar ao do ensino médio). Com um bom fundamental e médio, com foco profissionalizante, e de qualidade, só mesmo alguns mais interessados irão por esse caminho. Note que isso não é exclusão de forma nenhuma. O foco da educação deve mesmo ser fortalecer o nível elementar, fundamental e médio. Universidades de baixo nível, como muitas por ai, deveriam sim ser fechadas, pois prestam um deserviço para o Brasil, formando pessoas supostamente de nível superior que não passam de nível técnico, quando muito. E nesse grupo de universidades/faculdades mediocres se encontram muitas escolas públicas. Raras são as que se salvam.
Moderou a língua, traduzindo: a universidade não é lugar para pretos, índios e pobres, que deve ser reservada a gente q tem família e é mais qualificada. E a ideologia do idiota q não admite ser atendido por um médico negro em posto de saúde pq foi aluno de inclusão ou ProUni ou reserva ou…
Triste fim da Educação Brasileira, gerida por um idiota colombiano! Truculento, retrógrado e ignorante.
Ministro-figura: o que você foi fazer na universidade então? Para sair de lá falando tamanha calinada!? Universidade não torna ninguém inteligente e nem é parâmetro de inteligência. Você é a prova! Universidade é apenas um instrumento. Aliás, Montaigne já dizia isso há mais de 400 (quatrocentos!) anos – assunto que, com certeza, sua “excelência” nunca estudou.
Para facilitar, uma analogia: se duas pessoas percorrem um caminho, uma por meio de um carro (mero instrumento) e a outra a pé, não se pode dizer que a que conduziu o veículo tenha melhor condicionamento físico porque chegou primeiro. Ela apenas teve um instrumento para chegar mais rápido. Assim é a universidade. Apenas um instrumento.
Nossa , hj a discussão é: falou mal do meu partido-politico favorito só pode ser comunista.
Perfeito o Ministro, orgulho de ter votado nesse novo governo, e perfeita também a mídia tendenciosa de esquerda tentando distorcer os fatos, ambos fazendo o que sabem fazer de melhor.
Não tem distorção nenhuma dos fatos. Somente os jumentos adestrados não conseguem enxergar tamanha burrice e falta de bom senso desse ministro.
Kkkkkk, ô tutano reduzido!!
E o oposto do que fez o PT em 13 anos, que criou faculdades de fundo de quintal, formou engenheiros que foram trabalhar como garçons, economistas que viraram balconistas e bacharéis em direito que não passam no exame da OAB.
É o ensino médio e o fundamental que estão um caos. Se o Ministro cumprir o que promete, talvez nossa educação melhore um pouco.
Nesses 13 anos os filhos de empregados, os “favelados” tiveram acesso a algo nunca imaginado anteriormente. Só não enxerga isso os jumentos adestrados eleitores do Bozo.
De que adianta ter acesso à faculdade se não terá emprego depois? E o que adianta fazer um curso mal ajambrado como os criados nesses 13 anos? É só para dizer aos vizinhos que a cursou?
Deve ser o seu caso, afinal só cretinos torcem por esse ou por aquele que nos administra. Se seu candidato perdeu a eleição, passa a torcer contra o que foi eleito. Eu não. Não votei em Bolsonaro, o acho um incompetente, mas não é por isso que vou achar que tudo que seus ministros propuserem é ruim. Só um imbecil pensa assim.
Kkkkkk, só rindo! Formaremos “cidadões”!
Será que o problema está apenas nos alunos ou na economia?
Não digo nem apenas na recessão que sempre passa!
Mas no perfil da economia
Voltado para “commodities” aliado a um franco declínio da economia industrial desde os últimos anos da década de 1980 que impede uma absorção de mão de obra mais qualificada.
O PT não criou faculdades de fundo de quintal, mas privatizou o setor!
E empresas privadas, muitas delas internacionais, se aproveitaram para explorar o mercado do ensino em que a mão invisível não fora capaz de selecionar as melhores instituições e agora vemos liberais criticarem o governo do PT por não ter dirigido o setor!
É muita ironia!
A boa e velha mídia distorcendo a fala das pessoas…
E a jumentada batendo cabeça pra ignorância Bolsomita
Esse também é o posicionamento de Olavo de Carvalho, aliás o mesmo nem frequentou uma!
De onde surgiram tantos idiotas ao mesmo tempo? Olavo é a materialização da ignorância