O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, informou nesta segunda-feira (20) que 5.974 participantes tiveram notas com inconsistências. De acordo com o Inep, os erros de correção da prova foram revistos.
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O anúncio foi feito pelo presidente do Inep, Alexandre Lopes, no início da noite, em entrevista coletiva, para divulgar os resultados do trabalho realizado pela força-tarefa criada para resolver o problema. O número de afetados representa 0,15% do total de participantes (3,9 milhões).
Mais cedo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, tinha anunciado que o prazo para inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi ampliado em dois dias.
As inscrições começam nesta terça-feira (21) e terminam domingo (26). Antes da prorrogação, o prazo se encerraria na sexta-feira (24). O Sisu oferece vagas em universidades federais com base nas notas obtidas no Enem.
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No sábado (18), o Inep admitiu que houve uma falha no exame e explicou que o erro foi provocado pela gráfica responsável pela prova. O problema foi percebido após alguns alunos relatarem nas redes sociais terem sido surpreendidos com notas baixas na segunda prova do exame, realizado no ano passado.
A equipe técnica do instituto identificou que se tratava de inconsistência na transmissão de dados que a gráfica envia ao Inep para processamento das notas. A ocorrência gera contradições na associação entre o participante e a cor de sua prova. Dessa forma, o gabarito usado para a correção não era da cor da prova feita pelo aluno, fato que provocou o erro. Por esse motivo, estudantes puderam pedir a revisão de suas notas até as 10h de hoje.
Oposição quer novo prazo para Sisu
Deputados do PT e do Psol foram à Justiça contra os procedimentos adotados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) diante das falhas constatadas na correção das provas do Enem 2019. Eles dizem que o governo deu um prazo muito curto para os estudantes solicitarem a revisão de suas notas, o que pode ter prejudicado muitos alunos na busca por uma vaga na universidade. E, por isso, pedem que a Justiça determine a reabertura desse prazo de correções.
Ação popular apresentada nesta segunda-feira (20) pelos deputados Paulo Pimenta (RS), Enio Verri (PR) e Paulo Teixeira (SP) na Justiça Federal de Brasília explica que os estudantes que se sentiram prejudicados com as notas do Enem 2019 tiveram apenas duas horas úteis para solicitar uma nova correção das suas provas. É que o e-mail criado pelo Inep com esse objetivo funcionou só entre as 22h desse domingo (19) e as 10h desta segunda-feira e, segundo os deputados, não teve a divulgação necessária.
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* Com informações da Agência Brasil
A tv escola, educava para ser bandido, etc., e esse tal de paulo freire, juntamente com o fhc, inventaram a progressão automática, tornando os alunos cada vez mais burros, para serem mais facilmente cooptados pela esquerda.